O Programa Mais e suas ofertas

(praticamente, uma continuação do artigo anterior)

Não, não é birra. É que não dá para deixar de comentar sobre o mais importante programa de fidelidade do varejo brasileiro, seus acertos e seus erros. E ocorreu que, quase concomitantemente à minha decisão de republicar o post anterior (eu o havia publicado em blog que descontinuei, programasdefidelidade.blogspot.com, para me concentrar neste, no Prospectator e nno Laboratório do Doutor Nin), recebi um email do Mais com duas ofertas, 20% de descontos em queijo e 10% de desconto em azeites. Válido apenas para participantes do Programa e apenas no dia de ontem, 12/10.

Resolvi então dar uma passada em uma das lojas para conferir. Mas antes passei em outro supermercado mais próximo de casa, que é bem legal mas sequer pertence a uma rede, ou seja, tem bem menos poder de fogo, e conferi alguns preços.

Resultado: a oferta implicava em ganhar literalmente centavos. Isso no caso dos azeites, onde a comparação é fácil. No caso dos queijos, cujo desconto era mais significativo, a variação de preços por tipo, categoria e marca era tão grande que a comparação era praticamente impossível.

Ora, a beleza de um programa de fidelidade está exatamente em promover goodwill, satisfação com a marca, etc., fugindo da guerra de preços e descontos, da comparação simples e crua, pois isso não alimenta a ligação emocional entre o cliente e o supermercado. Daí a oferta de mais pontos, o dobro de pontos, o triplo de pontos, e a atratividade dos prêmios, a criatividade nos processos de resgate.

O Programa Mais precisa oferecer mais para mim, este é o fato. Mais pertinência, mais relevância.

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