A pergunta que não quer calar: será que Obama vai conseguir transformar os canais interativos de comunicação que criou/usou em sua campanha em instrumentos eficientes de ação afirmativa durante a sua presidência?
Alguns web-números dessa campanha histórica:
Apoiadores oficiais no Facebook (ou seja, não inclui grupos não oficiais) 3.095.916
MySpace friends: 900.046
Twitter followers: 128.321
“Views” no YouTube da sua aparição no programa “Ellen”: 4.354.287
Já em relação a marketing direto, sabemos que o banco de dados formado pela campanha Obama é estimado em mais de 3 milhões de nomes. Sem dúvida, ele pode usar isso para criar uma fantástica ferramenta de envolvimento, falando diretamente, e frequentemente, com todos aqueles que se tornaram ativistas durante a campanha e gerando um exército de voluntários a partir das comunidades.
Dentro desse quadro, a questão sai do campo técnico e entra no campo político. Um relacionamento tão direto com a população (e o eleitor, claro) teria o poder de alterar substancialmente a própria natureza representativa da democracia americana. Se até hoje, ainda vige aquele sistema complexo dos votos eleitorais e não o voto direto, como será que a oposição, não só os republicanos mas outras correntes dos democratas, reagiriam a essa visão.
(Retirei os dados sobre os participantes das comunidades nos sites de relacionamento de um artigo do Social Media Insider)
Fernando, mais uma vez Você levanta a bola com categoria, e traz um assunto palpitante.
Além dos pontos que Você levantou, não esqueçamos que Obama prometeu, em campnha, usar a internet para revolucionar a prestação de contas públicas, além de fazer transparente todo um intrincado meandro da administração pública, dando franco acesso à população, naquilo que não fôsse considerado confidencial ao estado. Vou postar em meu blog, linkando ao seu texto. Abraço, Edu http://www.varejototal.zip.net
Obrigado, Edu. Desculpe a demora em liberar seu comentário. Estive “fora do ar” desde a noite de quinta.
Abração
No Problem. Rgds, Edu