A nova legislação obrigará, em síntese, que as companhias revejam todas as suas estratégias de atuação digital
Até que ponto as empresas podemutilizar as informações de seus clientes? É exatamente essa a questão que a nova Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), sancionada em meados do ano passado pelo Governo Federal, procura responder. Prevista para entrar em vigor gradualmente a partir de 2020, a lei brasileira exige que todas as empresas mudem seus sistemas de captação, armazenamento e compartilhamento de dados, garantindo maior transparência, privacidade e controle em relação ao uso de informações pessoais fornecidas pelos clientes. Com a LGPD, toda empresa que coletar dados dos clientes se tornará diretamente responsável pela guarda, processamento e utilização das informações de seus consumidores – o que quer dizer, na prática,que as companhias poderão ser multadas e terem suas reputações arranhadas em caso de qualquer tipo de violação de acesso ou uso indevido dos dados. A nova legislação obrigará, em síntese, que as companhias revejam todas as suas estratégias de atuação digital. Por isso, apesar de contar com um prazo aparentemente longo (um ano), as empresas são aconselhadas a iniciarem o quanto antes seus processos de adequação à regulamentação
nacional – vale notar, porém, que aproximadamente 70% das empresas brasileiras ainda não começaram seus processos de ajuste à nova lei. (Em breve, a ABEMD apresentará novidades nessa direção.) Fonte: Paranashop
4 lições para garantir o futuro dos negócios no varejo
Entre os principais setores que movem a economia dos países em todo o mundo, o varejo é sem dúvida o mais dinâmico. Por focar em um público extremamente antenado e com demandas bastante específicas, o cliente final, as empresas de varejo têm de se reinventar constantemente para garantir a satisfação dos consumidores, ao mesmo tempo em que precisam assegurar a continuidade aos negócios. No Big Show NRF Retail 2019, evento focado em varejo do mundo, realizado todos os anos em Nova Iorque (EUA), foram apresentadas diversas tendências que devem guiar as empresas. Eis algumas: 1. A loja física não morreu – mudança está no formato, geralmente menores, com muita tecnologia e servindo de vitrines para o e-commerce. 2. lojas sem filas, graças a tecnologias como NFC, garantindo pagamento remoto. 3. Modelo Omnichannel cada vez mais onipresente. 4. Serviço padrão, atendimento exclusivo. Fonte: Computerworld
Entre os principais setores que movem a economia dos países em todo o mundo, o varejo é sem dúvida o mais dinâmico. Por focar em um público extremamente antenado e com demandas bastante específicas, o cliente final, as empresas de varejo têm de se reinventar constantemente para garantir a satisfação dos consumidores, ao mesmo tempo em que precisam assegurar a continuidade aos negócios. No Big Show NRF Retail 2019, evento focado em varejo do mundo, realizado todos os anos em Nova Iorque (EUA), foram apresentadas diversas tendências que devem guiar as empresas. Eis algumas: 1. A loja física não morreu – mudança está no formato, geralmente menores, com muita tecnologia e servindo de vitrines para o e-commerce. 2. lojas sem filas, graças a tecnologias como NFC, garantindo pagamento remoto. 3. Modelo Omnichannel cada vez mais onipresente. 4. Serviço padrão, atendimento exclusivo. Fonte: Computerworld
Banco Central vai regulamentar transferência da posse dos dados bancários para os clientes
O Banco Central divulgou um comunicado recentemente que interessa a todos os bancos brasileiros e seus usuários e aos milhares de empreendedores que buscam um espaço no Sistema Financeiro Nacional: a regulamentação do open banking – modelo que pode ser explicado como a transferência da posse dos dados bancários para os clientes, com mecanismos que permitam que serviços bancários sejam isoladamente negociados. Na prática, ainda este ano, o BC quer instituir uma série de regras a serem seguidas pelo mercado a partir da adoção dessa nova lógica e os bancos serão obrigados a compartilhar informações, deixando de ser como caixas-pretas dos dados de seus clientes. O open banking significa que os titulares das contas correntes poderão escolher com quem desejam compartilhar informações como dados pessoais, saldo da conta corrente e investimentos. Isso era impensável até pouco tempo, pois o modelo de negócio dos bancos foi construído com o raciocínio de proteger os dados dos clientes e utilizá-los apenas em benefício próprio. Agora, as instituições financeiras tradicionais precisarão se adaptar a um novo momento, de abertura e de inovação. Isso já está ocorrendo por meio de parcerias com startups, fintechs e empresas de tecnologia que utilizam APIs (Application Programming Interface, ou Interfaces Programáveis de Aplicativos) para criar uma imensa variedade de serviços financeiros que não estão hoje na cartela de produtos dos bancos. A atividade de open banking não é novidade no Brasil. O Banco Original, por exemplo, decidiu em 2016 compartilhar seus dados com o Instagram, rede social vinculada ao Facebook, permitindo que o saldo da conta pudesse ser consultado na ferramenta Stories. O sistema também analisa as informações da conta, exibindo ao cliente seus gastos com alimentação, por exemplo. No ano seguinte, o Banco do Brasil abriu uma porta para integrar-se ao Conta Azul, sistema de gestão online de finanças para pequenas empresas, dessa forma disponibilizando um serviço de inteligência financeira aos seus clientes que antes não existia no seu catálogo de produtos. Fonte: GR1D