Conferência em Nova York levantou algumas questões fundamentais sobre o assunto
Muitas empresas acham difícil transformar “likes” e “shares” em receita,mas um recente relatório da Internet Retailer mostra que os 500 maiores varejistas dos EUA faturaram US$ 3,3 bi em “social commerce”
no ano passado – 26% a mais do que em 2013 (além disso, o crescimento geral o e-commerce foi de 16%). No começo deste mês, executivo dos principais gigantes digitais como eBay e Sony PlayStation reuniram-se em Nova York, para a conferência ad:tech, e disseram de forma unânime que mídias sociais podem sem um poderoso gerador de receita se alavancadas corretamente. Lance Neuhauser, CEO da 4C, declarou-se um fã da abordagem que orienta o consumidor. “As mídias sociais permitem que as empresas façam isso”, comentou. Já Brad Matthews, do eBay, chamou as mídias sociais de “um inteiro funil de oportunidades para as marcas”, capaz de inspirar potenciais consumidores como nenhum outro canal. Ryan Ring, da PÈTROL (representando a Sony PlayStation), disse que o futuro do “social commerce” tem a ver com curadoria de conteúdo e personalização. “Usuários adoram novas escolhas e tentarem novos caminhos”, ressaltou. Pieter Meese, CEO e co-fundador da Zentrick, aconselhou a “mover a mensagem e o conteúdo para mais perto o consumidor. Em vez de tentar trazê-los até você, vá até eles. Mídias sociais ajudam você a fazer isso.” Fonte: Direct Marketing News
Google Customer Match pavimenta a estrada para a busca personalizada
Segundo Dayo Hazzan, diretor de negócios da Lowe Profero, todas as mídias estão gradualmente se tornando “one-to-one”, principalmente porque estão todas ficando conectadas. E agora o Google resolveu acelerar esse processo, anunciando oficialmente o lançamento de Customer Match, que permite o uso dos dados que coleta em suas diversas propriedades publicitárias. A ferramenta permitirá às marcas segmentar atuais e potenciais consumidores cruzando endereços e email e AdWords. Ou seja, o AdWords vai se transformar em uma extensão do CRM das empresas que poderão personalização suas mensagens para segmentos da audiência na busca do Google e também no Gmail e no YouTube. Fonte: Campaign
Trate os consumidores como co-autores e não como alvos, aconselha especialista
A forma como as empresas abordam seus potenciais clientes nas mídias sociais, para Keith Quesenberry, do Messiah College, em Mechanicsburg, Pennsilvania, lembra aqueles vendedores que param você no meio da rua. Você tenta dizer que não está interessado, mas eles não ouvem você e apenas mudam de tática, ficando até mais agressivos. No final, todo mundo fica se sentindo mal. A solução, segundo ele, está em “crowdsourcing”, pois assim você estará se beneficiando da própria sabedoria do potencial cliente. Ao pedir para o consumidor oferecer suas ideias e opiniões, uma organização pode até perder algum controle da conversação online sobre seus produtos e serviços, mas seus consumidores estarão falando dela de qualquer forma. Solicitar feedback, ouvir e fazer correções resultará em um produto melhor, um relacionamento aperfeiçoado e, em última instância, um aumento nas vendas. Fonte: Entrepreneur