Em uma nova pesquisa da RSW / US, top executivos de marketing foram convidados a identificar as tendências mais preocupantes de suas agências. Teve de tudo: falta de inovação, turn over dos responsáveis pela conta, arrogância, complacência, silos organizacionais e por aí afora. Mas um dos poucos temas comuns é a sobreposição das áreas de tecnologia, dados e mídias sociais. Em resumo, muitos anunciantes acreditam que as agências falam muito, mas não conseguem entregar insights profundos. A reclamação de que as agências minimizam os dados disponíveis não é exatamente nova, mas os líderes dessas agências dizem que os anunciantes estão se tornando os seus próprios piores inimigos, recusando-se a pagar pelo nível de profundidade que afirmam querer. Segundo eles, os executivos de marketing cada vez mais estão reduzindo as taxas que pagam às agências, tornando mais difícil investir em talentos seniores que poderiam tornar o processo mais inteligente. Além disso, os anunciantes são acusados de estarem menos pacientes e mais furtivos, fazendo com que as agências fiquem menos inclinadas a investir por conta de receitas futuras. Além disso, cada campo acusa o outro de perseguir objetos brilhantes – seja uma nova agência mais badalada, um novo canal de comunicação ou uma tecnologia emergente. O fato é que a pesquisa capta um certo mau humor no mercado. Fonte: Adweek
Google anuncia restrições a DMPs e gera preocupações no mercado
No final de março, o Google vai começar a proibir plataformas de gerenciamento de dados (DMPs) de disparar pixels de rastreamento através da Google Display Network, a menos que essas DMPs também possuam a plataforma de demanda (DSP) para executar a operação. A rede de anúncios do Google é o líder de mercado, sendo responsável por 16% do mercado, segundo a empresa de pesquisa de mercado LeadLedger. E a proibição preocupa anunciantes e agências, que temem estar sendo constrangidos em relação a que tecnologia usar. O Google descreveu a medida como uma forma de evitar o vazamento de dados, o que prejudica os editores em sua rede de publicidade. O vazamento de dados ocorre quando um terceiro – no caso, a DMP – coleta informações sobre os usuários de um site e, posteriormente, anuncia para esses mesmos usuários em sites diferentes. O movimento ocorre no momento em que o Google vê crescer a concorrência em “ad tech”, com o Facebook usando o Atlas como um servidor de anúncios rival. Alguns executivos da indústria esperam que Atlas em breve tenha tanto a funcionalidade DSP como a DMP. Fonte: Digiday
Pesquisa: com que frequência os usuários de dispositivos móveis fazem upgrade?
Pesquisa da Accenture de novembro de 2014 indica que a adoção de tablets está desacelerando. Na verdade, o estudo concluiu que os usuários de internet de todo o mundo pretendem comprar menos smartphones, tablets, computadores portáteis e HDTVs em 2015 do que disseram que iriam fazer em 2014. A Accenture informou que o crescimento desacelerou especialmente em mercados mais maduros. No Reino Unido, por exemplo, há sinais de que o mercado de tablets atingiu a maturidade. Enquanto isso, pesquisa de setembro de 2014 feita pela por AYTM Market Research indicou que muitos usuários de telefonia móvel dos Estados Unidos planejam esperar pelo menos um ano até a próxima atualização. Entre os usuários de internet americanos entrevistados, 29,1% disseram que estavam mais propensos a comprar ou receber um novo telefone nos próximos seis meses, enquanto 39,6% planejavam fazê-lo no próximo ano ou em dois anos. 12,8% dos entrevistados não pretendem atualizar seus dispositivos em pelo menos dois anos, e 18,2% não possuem dispositivos nem tem intenção de adquirir um. Pouco mais de 30% tinham comprado ou recebido um novo telefone celular nos últimos seis meses, em comparação com 39% que tinha feito nos últimos um ou dois anos. Quando chega a hora de, finalmente, fazer uma nova compra de smartphone, a marca desempenha um papel maior do que os recursos especiais, de acordo com a Accenture. Cerca de metade dos usuários de internet em todo o mundo disse que planejam comprar um smartphone específico porque gostam da marca, e quase um terço destina-se a fazê-lo porque já possuía um aparelho da mesma marca. 32% disseram que iriam escolher um smartphone porque gostam do design, em comparação com 27% que se preocupava com o sistema operacional e 20% que optaram por uma marca de smartphones por causa do modelo superior da bateria, da tela ou do teclado. Fonte: eMarketer
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