Apesar dos investimentos em segurança de dados se mostrarem cruciais para as empresas, como evidenciado pelos recentes cibertaques que sequestraram informações confidenciais de usuários ao redor mundo, as aplicações não são mais seguras hoje do que eram há uma década. É o que revela estudo produzido pela Veracode, líder mundial em segurança de softwares e recentemente adquirida pela CA Technologies, com 1.400 empresas avaliadas. Pelo menos uma falha foi encontrada nos testes iniciais de 77% dos apps analisados na pesquisa e 25% dos sites contém pelo menos uma vulnerabilidade grave. O estudo mostrou também que houve uma redução no índice de falhas em nove, das dez principais, vulnerabilidades dos aplicativos. No entanto, os números ainda devem preocupar companhias que utilizam algum serviço baseado em apps. A pesquisa identificou que 12% de todas as aplicações analisadas tinham ao menos uma falha grave. Entre as dez principais falhas registradas, a primeira está relacionada a um dos maiores medos das corporações: proteção de dados. Além disso, a queda no percentual das principais falhas não é resultado de uma melhora nos apps e nem deve ser tido como resultado de uma maior adoção de testes de código no processo de desenvolvimento. “Os dados mostram que houve, na verdade, uma pulverização das falhas, com o aumento de outros tipos de problemas na produção dos apps”, comentou Densyson Machado, vice-presidente de segurança para América Latina na CA Technologies.
Compras por e-wallets deverão dobrar nos próximos 5 anos
As vendas por meio de dispositivos eletrônicos, o mCommerce, devem se tornar ainda mais populares no Brasil, principalmente, pelo uso das carteiras digitais, conforme aponta o estudo Global Payments Report 2017 da Worldpay. Esse levantamento apresenta uma previsão para o eCommerce em 36 países ao redor do mundo. De acordo com a pesquisa, a popularidade das e-wallets deve dobrar nos próximos cinco anos, um aumento dos atuais 15% para 31% em 2021. Apesar disso, o uso de cartões de crédito não irá diminuir e esse meio de pagamento continuará como o mais popular no país (41%) até 2021. No Brasil, o mCommerce deve alcançar US$ 10,1 bilhões até 2021 devido à alta penetração do uso de dispositivos móveis – com 1,3 assinatura móvel per capita e a Worldpay espera que o número de adultos conectados também registre aumento significativo.
Atitude empreendedora, inteligência emocional e múltiplas habilidades são características do profissional do futuro
O mundo mudou e os profissionais precisam se adaptar ao novo perfil de profissional que as empresas estão buscando. É o que revela um estudo realizado pela Workana, plataforma de trabalho freelance com atuação em toda a América Latina. De acordo com o levantamento, características que antes não eram tão importantes, passam a ser fundamentais para o profissional do futuro como atitude empreendedora, inteligência emocional e múltiplas habilidades. A mudança parte dos dois lados, tanto de empresas quanto de profissionais. “Ao mesmo tempo que as empresas buscam profissionais que não apenas cumpram ordens, mas que tenham atitudes empreendedoras, esses trabalhadores também não querem mais simplesmente obedecer, mas sim, fazer parte da empresa com ideias criativas”, aponta Guillermo Bracciaforte, cofundador da Workana. Ele ainda destaca que esse é um grande benefício para as empresas, que podem ter à disposição pessoas que colaborem para seu crescimento no mercado. Acompanhando esse movimento, os profissionais também buscam desenvolver diversas habilidades, além de investirem em qualificação profissional para se manterem atualizados. O estudo realizado pela Workana apontou também que no último ano 80% dos profissionais latino-americanos investiram em qualificação. Para Bracciaforte, essa é uma tendência que deve seguir em crescimento na região, já que as empresas buscam cada vez mais pessoas qualificadas que executem tarefas especializadas.