Por que Realidade Aumentada – e por que agora

Augmented Reality

N.T.: O artigo abaixo é uma espécie de aperitivo do Summit sobre Realidade Aumentada que devo conduzir no início de outubro na ABEMD (com um “twist”: no Summit, vou explicar também “por que na web”).  Ele foi publicado originalmente no site da PTC, uma empresa de software que desenvolveu uma plataforma focada em indústria 4.0, Internet das Coisas, e Realidade Aumentada. O artigo é complementado por um infográfico que pode ser acessado no meu Pinterest – https://br.pinterest.com/pin/279575089353429316/.

Em 1968, o professor Ivan Sutherland, da Universidade de Harvard, inventou o primeiro capacete para exibição de realidade aumentada (RA). Mais ou menos, pois o protótipo exigia que equipamentos pesados ​​e caros fossem suspensos do teto acima da cabeça do usuário para rastrear seus movimentos e exibir informações para lentes semitransparentes. Conectado a computadores que se assemelhavam a um rack de servidor moderno, o aparelho processava e gerava a experiência de sobrepor informações digitais à visão que o usuário tinha do ambiente do laboratório.

O protótipo de Sutherland foi apelidado de “a espada de Dâmocles”, tirada de um mito grego em que, a Dâmocles, é concedida por Dionísio uma grande posição de poder, ao custo de ter uma grande espada suspensa sobre o seu trono e segurada por um único pelo de cavalo. A metáfora aludia aos grandes desafios e riscos enfrentados por aqueles em posições de poder.

O professor de Harvard e sua equipe sabiam o potencial da Realida Aumentada, mas reconheciam os enormes obstáculos que enfrentariam para tornar isso possível. Quase 50 anos depois, a RA representa uma oportunidade ainda mais poderosa, pois o mundo confia na informação digital que flui das telas, e os desafios e riscos enfrentados por Sutherland então estão superados pelos grandes avanços dessa tecnologia.

Agora, o poder da RA permite gerar percepções do mundo digital diretamente no contexto do mundo físico – exatamente onde a ação está acontecendo.

Por que RA?

A Realidade Aumentada está posicionada para acelerar a transformação digital de hoje, abordando os principais desafios de negócios

O futuro do treinamento: A tecnologia e a automação estão mudando a natureza do trabalho e as habilidades necessárias para serem produtivas em ambientes novos e em constante mudança. Estudos após estudos mostram que mais de 35% dos empregadores lutam para preencher vagas devido à falta de talento, apesar da disponibilidade das ferramentas tradicionais de treinamento, como manuais e vídeos. Como ensinar a próxima geração as habilidades necessárias para prosperar em um ambiente de trabalho tecnologicamente avançado?

A vantagem competitiva, hoje: As empresas estão sendo pressionadas pelas pressões competitivas para serem mais eficientes e produtivas. Os clientes exigem mais, e até uma única experiência ruim pode manchar a reputação de uma marca. A taxa de mortalidade na faixa de até 5 anos para empresas de capital aberto nos EUA atingiu impressionantes 32%. Como podemos usar melhor a tecnologia que temos para obter uma vantagem competitiva?

Dados são o Novo Petróleo: A digitalização de processos de negócios e o compartilhamento de informações criaram uma explosão de conteúdo digital, desde modelos CAD de produtos manufaturados até manuais de usuário digitalizados e procedimentos de serviço. Estamos produzindo 2,5 quintilhões de bytes de dados por dia! Como podemos transformar todo o valor desses dados em insights acionáveis?

Por que agora?

Anteriormente, a oportunidade da AR era limitada porque a tecnologia carecia das capacidades necessárias, conectividade onipresente e conteúdo digital para ser prática em escala.

Prontidão tecnológica: algumas das maiores empresas de tecnologia do planeta fizeram investimentos significativos em impulsionadores de Realidade Aumentada e Realidade Virtual, como a Computer Vision, nos últimos anos, e agora a tecnologia está pronta para o horário nobre. O CEO do Google, Sundar Pichai, afirmou recentemente que a Computer Vision se tornou mais precisa do que os humanos para reconhecimento de imagem.

Ubiquidade: Hoje, a conectividade onipresente e os dispositivos móveis permitem o acesso ao mundo digital por meio de WiFi, Bluetooth, 4G e outros sinais de rede sem fio para comunicar altos volumes de dados em um ritmo acelerado. Com mais de 6 bilhões de usuários de smartphones em todo o mundo, o potencial para experiências arrasadoras de RA está bem aí no seu bolso!

Autoria para todos: Ferramentas de empresas como Google, Apple e PTC levaram às novas plataformas de RA, autênticos e práticos dispositivos de autoria. Essas plataformas conectam dados rapidamente para permitir a criação prática de experiências de RA prontas para empresas – e em escala. O kit de autoria Vuforia da PTC tem mais de 370.000 desenvolvedores em todo o mundo e quase 50.000 aplicativos de RA já foram criados com ele.

Não deixem de baixar o infográfico que está no meu Pinterest. E aguardem a segunda parte deste artigo, que pretendo publicar de forma concomitante com o Summit da ABEMD.

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