Por que você não deve comemorar o fracasso

Um dos piores hábitos que você pode cultivar é o de ler apenas as manchetes dos jornais. Não raramente, o conteúdo traz ideias razoavelmente diferentes do que está sendo gritado na capa. No mínimo, você encontrará bons motivos para pensar e colocar o título em dúvida.

Da mesma maneira, aprenda a questionar frases que resumem métodos e conjunto de processos. Geralmente, envolvem aspectos bastante complexos, bem, bem  mais complexos do que o “slogan” que tenta resumi-los.

Veja o caso da lean startup.

Segundo a Wikipédia, é uma iniciativa que “defende a criação de protótipos rápidos, projetados para validar suposições de mercado, e usa feedback dos clientes para envolvê-los muito mais rapidamente do que através de práticas de desenvolvimento de software mais tradicionais, como o Waterfall model. Não é incomum ver lean startups colocando um novo código em produção várias vezes por dia, usando práticas conhecidas como continuous deployment.”

E, no entanto, o que mais se conhece sobre o tema éque se deve “começar rápido, falhar rápido, corrigir rápido”. Pior: com ênfase no “falhar rápido”. E a percepção equivocada de que precisamos “falhar sempre”.  

Felizmente, há um movimento em curso que tenta recolocar as coisas no lugar. Um dos líderes desse movimento é Mikkel Svane é CEO da Zendesk, uma fabricante de softwares para atendimento ao cliente, e co-autor de “Startupland: How Three Guys Risked Everything to Turn an Idea into a Global Business. Em artigo recente, o site Re/Code adaptou os trechos do livro do Mikkel que se referem a esse equívoco.

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