Além de ficar mais fácil digitar URLs, usuários de pré-pagos não querem que os apps gastem os preciosos dados nos momentos em que o celular não está em uso
O número de usuários da internet em todo o mundo praticamente dobrou no últimos 8 anos e agora está em torno de 3,5 bilhões de pessoas. Segundo The Wall Street Journal, a novidade não é essa, e sim o fato de que quem subiu a bordo nos últimos anos pegou o “trem” nas “estações” de países em desenvolvimento e usaram como “bilhetes” uma ferramenta que os apps haviam ofuscado há muito tempo nos países desenvolvidos: a web móvel. Apps que têm um só propósito, como Facebook e Snapchat são produtos de mercados nos quais planos de dados mensais e wi-fi doméstico são abundantes. Além disso, as “app stores” exigem endereços de email e cartões de crédito, duas coisas que muitos dos novos proprietários de celular não têm. Em lugares, como India, Indonesia e Brasil, explica o Journal a seus leitores, é fácil comprar um celular Android por até 25 dólares – e até menos, por telefones de segunda e até terceira mão. Mas eles costumam ter pouco espaço para armazenagem de dados e isso torna-se precioso demais para gastar com apps, particularmente aqueles que enviam e recebem dados mesmo quando não estão em uso. Os navegadores ficaram populares de novo não apenas porque digitar uma URL ficou mais simples, mas porque as empresas deram duro para compensar a natureza do acesso sem fio em mercado emergentes. Sudeste e Sul da Ásia, América do Sul, México e África são as regiões onde os navegadores dominantes – UC Browser-Alibaba, Opera Mini e Google Chrome – têm a capacidade de comprimir os dados navegados em até 90% em alguns casos, de forma que as pessoas gastam o mínimo possível. O UC Browser e o Opera Mini também têm robustos bloqueadores de anúncios, o que reduz ainda mais os custos. Fonte: Netral News
Porta de entrada do “próximo bilhão” na internet serão browsers e não apps
MercadoLibre vai investir US$100 milhões no Mexico este ano
Em 2016, a empresa latinoamericana de e-commerce MercadoLibre informou que teve um lucro de US$136 milhões, com as vendas no México crescendo 33% em termos anuais. Ela também confirmou que está apostando mais no mercado mexicano, devendo investir US$100 milhões no país, onde identificou que o número crescente de usuários de smartphones acelerará a vendas online nos próximos anos. Grande parte desse dinheiro será usado para construir a infraestrutura de pagamento e entrega, afirmou o jornal El Economista citando executivos da empresa. “Esse é um investimento extremamente grande e importante para a empresa, com uma visão de impulsionar nosso ecossistema”, disse Ignacio Caride, CEO do MercadoLibre no México. Até o momento, as vendas online representam apenas 3% das transações de varejo naquele país, mas o número crescente de usuários de smartphones sinaliza um crescimento potencial do e-commerce. O varejista online diz que os usuários de celular representam cerca de dois terços dos novos consumidores que se registram em sua plataforma. A expansão da rede operacional com novas marcas e novos parceiros do varejo também está contribuindo para esse crescimento. No ano passado, a empresa acrescentou cerca de 1.300 novas marcas ao seu portfolio. Fundada em 1999, MercadoLibre tem mais de 90 milhões de usuários, com operações em todos os maiores países latinoamericanos, incluindo Brasil, Chile, Colombia, Argentina, Republica Dominicana, Panama, e Peru. Fonte: NearShoreAmericas