A coluna do Luiz Alberto Marinho, no Bluebus de hoje (ver artigo anterior), conta que a agência de publicidade Talent realizou um trabalho desmistificadorsobre os consumidores acima de 50 anos. A constatação mais forte é que “os consumidores não se reconhecem nos estereótipos apresentados pela propaganda para retratá-los”, afirma Thiago Lopes, gerente de planejamento da Talent. Segundo sua diretora, Mariana Cogswell, “se analisarmos as campanhas voltadas para consumidores maduros, é fácil perceber que prevalece o ´Discurso da Compensaçao´ – a idéia de que estas pessoas estao no fim da linha e por isso mesmo devem aproveitar ao máximo a vida antes que ela acabe. Grande engano. “
O estudo descobriu que o consumidor maduro é crítico e pragmático. Por isso, apesar dos apelos emocionais, o discurso da marca nao deve negligenciar a comunicaçao dos benefícios funcionais do produto.
Outras descobertas do estudo…
Esse público se sente jovem e nao costuma aparentar a idade que tem. Assim, os estereótipos, tipo ´o velhinho radical´, devem ser engavetados. A atitude otimista deve dar o tom da comunicaçao.
A maturidade valoriza o conceito de legado, o que favorece marcas efetivamente engajadas na proteçao do planeta.
Eles têm consciência de que podem e devem ser pessoas ativas. A comunicaçao nao deve, portanto, superdimensionar a capacidade de cumprir tarefas simples, mas, sim, propor desafios a eles.
A maturidade valoriza o conceito de legado, o que favorece marcas efetivamente engajadas na proteçao do planeta.
Eles têm consciência de que podem e devem ser pessoas ativas. A comunicaçao nao deve, portanto, superdimensionar a capacidade de cumprir tarefas simples, mas, sim, propor desafios a eles.
O projeto Talentos da Maturidade, do Banco Real, já foi desenvolvido com base nesse estudo.