[reproduzido do Blue Bus – a coluna do Luiz Alberto Marinho]
As famílias brasileiras nao sao mais as mesmas. Para dar uma idéia da rapidez com que as mudanças acontecem por aqui, basta dizer que em 1981, segundo o IBGE, 65% das famílias no país eram compostas por casais casados com filhos. Em 2007, esse percentual ficou abaixo dos 52% e outros formatos ganharam espaço. As pessoas continuam se casando – entre 1996 e 2007, o número de matrimônios aumentou 25%. Mas o ritmo das separaçoes foi ainda maior no período, crescendo 46%.
O exército dos descasados no Brasil já bateu a marca de 10 milhoes de pessoas e por isso mesmo chamou a atençao do pessoal de mídia da Talent. Na 6a feira, a agência vai promover um café da manha para clientes e amigos para lançar um novo volume da sua coleçao Talent Trends, abordando justamente o promissor mercado dos consumidores separados. Trata-se de uma compilaçao de dados interessantes, ao qual tive acesso na semana passada. Com o sugestivo título de ´Cabeça de 20, corpinho de 50´, o livreto traça um perfil dos descasados tupiniquins. Para começo de conversa, 2/3 deles sao homens. Nada menos que 68% estao na faixa entre 35 e 59 anos. E 7% pertencem a Classe A, 28% compoem a B e 44% estao na Classe C. A maior concentraçao de separados está no Sudeste, 55%. Uma parte significativa dessa gente (18%) tem nível superior e destes 27% fizeram pós graduaçao.
A Talent pediu ao Marplan uma análise especial sobre os cerca de 2 milhoes de descasados das classes A e B e descobriu que esse grupo consome 260% mais vinhos e 160% mais uisques importados do que os casados. Na geladeira, eles mantém apenas o suficiente para um lanchinho e comer fora faz parte das suas rotinas. Na hora de trocar de carro, levam mais em consideraçao design e potência, atributos que ajudam na tarefa da seduçao. Em geral, ficam 2 horas por dia conectados a web e gastam bastante em sites de compra. Para resumir, basta dizer que quase 70% admitem que fazem compras como terapia – entre os casados esse percentual nao chega a 50%. Naturalmente, quem puxa esse índice para cima sao as mulheres. Aliás, elas consomem 83% mais produtos de maquiagem que a media da populaçao e 6% querem fazer plástica. Prova de que a vaidade é mesmo um traço comum entre os descasados.
O consumo de mídia dos descasados também é distinto. Eles têm mais afinidades com TV paga, cinema, teatro, jornal e revista. No rádio, preferem notícias do que músicas. Como sao internautas convictos, podem ser encontrados com certa facilidade em sites de informaçao e redes sociais. Nao sao um grande público, mas têm uma enorme propensao para gastar. O que, convenhamos, é muito conveniente nestes tempos bicudos em que vivemos.
O exército dos descasados no Brasil já bateu a marca de 10 milhoes de pessoas e por isso mesmo chamou a atençao do pessoal de mídia da Talent. Na 6a feira, a agência vai promover um café da manha para clientes e amigos para lançar um novo volume da sua coleçao Talent Trends, abordando justamente o promissor mercado dos consumidores separados. Trata-se de uma compilaçao de dados interessantes, ao qual tive acesso na semana passada. Com o sugestivo título de ´Cabeça de 20, corpinho de 50´, o livreto traça um perfil dos descasados tupiniquins. Para começo de conversa, 2/3 deles sao homens. Nada menos que 68% estao na faixa entre 35 e 59 anos. E 7% pertencem a Classe A, 28% compoem a B e 44% estao na Classe C. A maior concentraçao de separados está no Sudeste, 55%. Uma parte significativa dessa gente (18%) tem nível superior e destes 27% fizeram pós graduaçao.
A Talent pediu ao Marplan uma análise especial sobre os cerca de 2 milhoes de descasados das classes A e B e descobriu que esse grupo consome 260% mais vinhos e 160% mais uisques importados do que os casados. Na geladeira, eles mantém apenas o suficiente para um lanchinho e comer fora faz parte das suas rotinas. Na hora de trocar de carro, levam mais em consideraçao design e potência, atributos que ajudam na tarefa da seduçao. Em geral, ficam 2 horas por dia conectados a web e gastam bastante em sites de compra. Para resumir, basta dizer que quase 70% admitem que fazem compras como terapia – entre os casados esse percentual nao chega a 50%. Naturalmente, quem puxa esse índice para cima sao as mulheres. Aliás, elas consomem 83% mais produtos de maquiagem que a media da populaçao e 6% querem fazer plástica. Prova de que a vaidade é mesmo um traço comum entre os descasados.
O consumo de mídia dos descasados também é distinto. Eles têm mais afinidades com TV paga, cinema, teatro, jornal e revista. No rádio, preferem notícias do que músicas. Como sao internautas convictos, podem ser encontrados com certa facilidade em sites de informaçao e redes sociais. Nao sao um grande público, mas têm uma enorme propensao para gastar. O que, convenhamos, é muito conveniente nestes tempos bicudos em que vivemos.