A resposta vale bilhões de dólares. Talvez trilhões. Afinal, Steve Jobs não é apenas o fundador e a face mais visível da Apple. Ele é o criador da mística em torno da empresa da maçã mordida. Para quem não sabe, ou não lembra, ele já saiu da Apple uma vez, em 1985, e a empresa literalmente perdeu o rumo. Quando voltou, em 1996, havia quem apostasse que havia sido tarde demais, que a Apple caminhava inexoravelmente para um fim melancólico. Ledo engano: Jobs reconstruiu a empresa e a mística e aí está ela, firme e forte, na vanguarda de tudo que é vanguarda.
Mas agora o problema é mais sério e mais definitivo, aparentemente. Jobs, 56 anos completados ontem, está muito doente. Um câncer pancreático contra o qual luta desde 2003 estaria ganhando a batalha. Desde janeiro, está anunciando que Steve se retiraria para cuidar da saúde. É a segunda saída em dois anos. Começa-se a se especular agora quem ficará no lugar dele. Tim Cook, COO da empresa? Alguém de fora? Veremos, como diria o cego.