Sexo online. Selvagem até agora? Aguarde só o futuro

O site Wired aproveitou este Dia dos Namorados (14 de fevereiro. dia de São Valentim, lá na gringolândia) para explorar a questão de para onde caminha (ou corre) o sexo online. Vejamos o que têm a dizer.

É possível ter sexo consensual com um robô? Um androide pode oferecer verdadeira intimidade e companheirismo? A evolução natural do namoro on-line será uma série sombria de simulações à la Matrix em busca de “o escolhido?” Quanto mais perguntas  você se faz sobre como as inúmeras formas de tecnologia estão alterando as relações humanas, mais estranhas e  complicadas as coisas ficam.

E poucas coisas de fato têm uma influência tão marcante sobre como esse futuro será do que a internet. Como David Friend detalha em sua história concisa do sexo online, o cybersexo espalhou-se rapidamente desde o início da web. No final dos anos 90, a Internet contava com meio milhão de sites de sexo e, em 2000, a indústria pornográfica estava faturando US$ 2 bilhões por ano apenas com negócios online.

Essa proliferação de conteúdo sexual teve um efeito desestigmatizante: o namoro online floresceu e as pessoas LGBT conseguiram se conectar com menos medo de rejeição ou discriminação. “A Web, por definição, oferecia sexo virtual”, escreve Friend. “Muito disso era literalmente auto-erótico. O encontro sexual solitário online, para muitos homens e mulheres, passou a ser considerado como não comprometido, menos penoso emocionalmente e com menos problemas. Por que lidar com os desafios ou recompensas das necessidades de outras pessoas, quando se pode satisfazer as próprias — e de forma tão eficiente? Para muitos usuários online, o sintético realmente substituiu o real: o sexo online em vez de se tornar uma expressão de conexão mútua virou um tipo de  libertação egoísta. Mas essa é apenas metade da imagem. Para milhões de outros, o cibersexo traz a promessa de engajamento genuíno e não de alienação “.

Leia também: o papo sobre sexo que (provavelmente) você nunca teve com seus pais, o casal que usa uma lousa para resolver discussões e o que a genética pode nos dizer sobre compatibilidade romântica.

Atenção: todos os links levam a textos em inglês

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