Surge novo concorrente do Uber — e parece ser o que os motoristas queriam

Juno tem preços 10% menores em média do que Uber e Lyft — e remunera melhor os motoristas 
Os novaiorquinos contam desde o mês passado com um novo aplicativo para aluguel de corridas. Chama-se Juno e está no modo beta, mas já atraiu 9 mil motoristas que agora estão agressivamente recrutando os passageiros que atenderam enquanto operavam nas plataformas Uber e Lyft. O sucesso entre os motoristas deve-se ao fato do novo serviço ser o que eles sempre buscaram: um parceiro, um bom ouvinte e — provavelmente – um fluxo firme de receitas. Os motoristas recebem US$ 15 pela primeira vez que qualquer pessoa indicada por eles usar o Juno. E também estão recebendo US$ 50 por semana simplesmente para baixar o app, ainda que não haja passageiros.  Para os passageiros também há vantagens: uma corrida da área central de Manhattan para Brooklin Heights foi estimada em US$ 14 a US$ 17, enquanto a mesma distância no Uber e no Lyft foi estimada entre US$ 19 e US$ 29. Fonte: Re/code

Apple disponibiliza Siri para desenvolvedores de aplicativos

A Apple anunciou na semana passada que está disponibilizando o Siri para outros desenvolvedores através de um API, dando a apps em geral a capacidade de serem ativados com comandos de voz do Siri e potencialmente dotando o assistente pessoal com uma larga gama de novas habilidades e conjuntos de dados. O movimento ocorre em seguida a anúncios similares da Amazon, do Google, do Facebook e da Microsoft, todos apostando que comandos de voz e chatbots serão um dos próximos grandes paradigmas da computação. O fato é que, na opinião de muitos analistas, até agora, a Apple tinha feito muito pouco para capitalizar seu pioneirismo com o Siri. Diferentemente, por exemplo, do Amazon Echo, que agora se integra com 1.000 serviços de terceiros diferentes, o Siri permaneceu um serviço fechado desde seu lançamento. Os seus criadores, que desde então lançaram um assistente concorrente, o Viv, falava abertamente sobre a frustração que sentiram quando a Apple escolheu não transformar o Siri em uma plataforma. Mas isso agora é passado com o novo API. Fonte: The Verge

Pew Report: mobile é exatamente o que TV era seis décadas atrás

Nos anos 50 do século passado, a TV era popular, mas rudimentar. Mesmo assim, caiu nas graças dos anunciantes de tal maneria que a receita publicitário cresceu mais de 60% por ano nos primeiros 5 anos da década — em 1955, a TV já representava 20% do total das verbas de mídia nos EUA. Este ano, a mídia móvel alcançará os mesmos 20% do total de mídia gasta no país — de uma maneira concreta, portanto, mobile está hoje onde a TV estava exatamente 6 décadas atrás. Esse é apenas um dos sinais preocupantes para a mídia tradicional, de acordo com o Pew Report recentemente publicado e também por outras fontes. Resumindo, temos 4 pontos. 1. A publicidade nos EUA está declinando como fatia do produto nacional bruto do país — caiu um terço desde o ano 2000 e agora está no mais baixo nível desde o final da segunda guerra, antes do surgimento da TV. 2. O crescimento líquido total da publicidade nos EUA está se dando em digital — de 2011 para cá a publicidade não digital caiu de US$ 126 bi para US$ 123 bi, enquanto a publicidade digital dobrou: de US$ 32 bi para US$ 60 bi. 3.  O crescimento líquido total da publicidade digital está ocorrendo em mobile– de 2011 para cá a publicidade em desktops caiu cerca de 10%, de acordo com a Pew, enquanto a publicidade móvel cresceu em um fato de 30, atingindo US$ 32 bi em 2015. 4. Duas empresas, Facebook e Google, controlam metade da receita líquida em publicidade móvel. Fonte: The Atlantic

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