Em fevereiro, o mercado deve receber os conversores populares para a TV digital por R$ 120. NXP, Intel, Broadcom e Encore serão responsáveis pelo fornecimento dos equipamentos com browser, alta definição e MPEG4, segundo André Barbosa, assessor especial da Casa Civil. “Estamos tentando incluir o Ginga no pacote, o que encarecerá entre US$ 3 a US$ 5, mas garantirá a interatividade”.
Se os conversores não forem fornecidos, o Brasil pode importar os produtos o Chile, que aderiu ao padrão nipo-brasileiro. Além disso, o país é de livre comércio, oferecendo equipamentos mais baratos do que o mercado exterior. As informações são do Tele Síntese.
De acordo com Barbosa, testes de interatividade serão realizados pela inclusão de um pequeno transmissor nos conversores, com capacidade de upload e vai utilizar a frequência de 700 MHz (da TV analógica). Ele afirmou que a escolha por essa faixa aconteceu porque ela também está disponível para Argentina e Chile, mas outras podem ser usadas.
Crédito do BNDES
Para implantar o sistema nipo-brasileiro de TV digital nos países da América do Sul, uma linha de crédito do BNDES de R$ 1 bilhão pode ser utilizada. A verba deve servir para operações de pré e pós exportações de equipamentos por empresas brasileiras que desejam investir naqueles países. “Para emprestar direto, seria necessário mudar a legislação vigente”, afirmou Barbosa.
O projeto do governo, segundo Barbosa, é ajudar a indústria nacional e gerar empregos no país.
TV digital terá conversores a R$ 120 em fevereiro
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