Por Anderson Clayton
Desenvolver uma peça que se sobressaia dentre as incontáveis opções já existentes no mercado e acertar em cheio o casamento da ideia com o conceito, além de aprimorar, criar e, depois de todo esse esforço e dedicação de alguns ou vários profissionais da agência, conseguir encantar o cliente não é tarefa das mais fáceis. Por isso, a publicidade e o design estão entre as artes mais fascinantes que existem.
As agências de criação enfrentam uma série de desafios para chegar ao “novo” no desenvolvimento de uma peça publicitária, um rótulo ou uma embalagem, entre outras criações. Uma alternativa para aumentar as chances de sucesso em cada projeto é manter-se antenado com os mais atuais ou avançados recursos que a tecnologia oferece para facilitar ou dar um empurrãozinho para obter o “OK” final do cliente.
Disponíveis no mercado brasileiro, as impressoras 3D e os equipamentos de prototipagem permitem realizar testes de funcionalidade e avaliar as formas e cores, em escala de tamanho e de cores fidelíssimas. Bem como possibilitam avaliar a aceitação da peça pelo público, corrigir erros ainda na etapa de design e evitar retrabalhos e falhas que apenas seriam detectadas na linha de produção.
Com essa tecnologia de última geração para a produção de protótipos de embalagens e rótulos, é possível levar às mãos do cliente uma amostra real, em todos os seus aspectos, do produto acabado. Ou seja, não é necessário que ele imagine como vai ficar quando finalizado. Ele pode tatear, sentir e observar o que vai embalar, apresentar ou rotular o seu produto.
Há exemplos bem-sucedidos, no Brasil e no mundo, de agências de publicidade ou design que utilizam esse sistema de apresentação de protótipos. São empresas que passaram a mostrar peças absolutamente precisas em termos do material a ser utilizado na etapa de produção industrial (substrato), formato estrutural (caixas, sacolas, saquinhos etc.) e dimensões. Assim como em características como o gerenciamento das cores, já que o equipamento tem capacidade de reproduzir fielmente as várias referências de tonalidades especificadas.
Os equipamentos utilizados para a produção desses protótipos são impressoras com a tecnologia ultravioleta (UV) projetadas para serem funcionais e compatíveis com os mais variados tipos de materiais, desde os flexíveis e semirrígidos até os rígidos. Essa tecnologia permite a impressão das mais variadas formas de peças: embalagens, cartazes, folhetos, banners, etiquetas e outros impressos, que saem da máquina completamente acabados e com definição de alta qualidade, prontos para serem apresentados para a aprovação do cliente. Eles realizam, ainda, a transferência de palavras, logomarcas, fotos ou desenhos para tecidos, etiquetas, cartazes, peças de sinalização, decalques, rótulos e adesivos. Tudo reunido numa única solução, que traz ganho de tempo, economia e agilidade na produção de protótipos.
Muitas agências têm utilizado os equipamentos com tecnologia UV como um diferencial. Em vez de mostrar, o que já pode ser classificado como “na moda antiga”, o layout impresso, apresentam o protótipo real da embalagem ou rótulo. Essa diferenciação que, com certeza, vai impressionar o cliente, muitas vezes pode ser a alavanca do sucesso da empresa no mercado brasileiro de embalagens que, em 2011, de acordo com um estudo realizado pelo Instituto Brasileiro de Economia e pela Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV), movimentou R$ 44,5 bilhões, 4,18% acima do resultado registrado no ano anterior. Em 2012, a previsão é que cresça 6%. Se as cifras e projeções de faturamento atraem agências e fornecedores, nada é mais relevante do que lançar mãos de todos os recursos, principalmente tecnológicos, para encantar o cliente.
Anderson Clayton é gerente de marketing e produto da Roland DG (www.rolanddg.com.br), líder mundial na fabricação de impressoras de grande formato, plotters de recorte, gravadoras e modeladoras 3D.
Fonte: BrandPress