Uber é realmente o futuro? Investidores expressam dúvidas.E outras questões

Até já existem serviços complementares ao Uber.

À medida em que a empresa se expande, o modelo de negócio começa a mostrar suas limitações

O modelo Uber tem encantado muita gente – prova disso é a revolta com a resistência que os taxistas (e os legisladores) estão apresentando. Nos EUA, porém, onde a empresa funciona há mais tempo, sua imagem começa a apresentar rachaduras. O site TheStreet.com, voltado para o mercado de capitais, afirmou na semana passada que algumas coisas que ocorreram podem virar a maré contra o serviço de aluguel compartilhado de carros. Frederick Steier, autor da matéria, escreveu que os investidores estão reticentes em relação a um potencial IPO da empresa. E o problema não é apenas com a questão da regulamentação, discutida em praticamente todos os mercados onde a empresa já atua. O maior problema seria mesmo algumas falhas fundamentais no modelo de negócio da Uber. O modelo depende fundamentalmente de haver uma grande oferta de motoristas. Mas os motoristas parecem que não estão satisfeitos com o que estão ganhando. E aqueles que estão satisfeitos depende do modelo de precificação da Uber, que aumenta as tarifas quando há muita demanda e poucos carros. Eles têm motivo para preocupação: já surgiram no mercado apps, como o SurgeProtector, que ajudam o consumidor a driblar isso. Fontes: TheStreet.com, Buzzfeed

Startup constrói plataforma de conteúdo personalizado em vídeo

Em 2012, Rachel Payne, que liderava a unidade de Global Strategic Alliances do Google, fundou a FEM, uma plataforma de engajamento através de vídeo, com Meghana Bhatt, cientista de dados, e Natasha Mohanty, tecnóloga. Em sua atividade anterior, Rachel desenvolvia estratégias para grandes parceiros globais de mídia, como Sony, Disney, News Corp e Time Warner. Foi aí que ela enxergou uma grande oportunidade. Segundo ela, os consumidores queriam consumir conteúdo de vídeo baseados em suas próprias necessidades. A plataforma da empresa usa algoritmos proprietários para servir em apps e websites conteúdos baseados em um entendimento de cada pessoa e suas mais profundas motivações, aspirações, estados emocionais e comportamentos. Seu novo produto, Prizma, agrega valor para três audiências: empresas de mídia, criadores de conteúdo e consumidores finais. Tem também uma avançada ferramenta analítica para gerar insights para criação e distribuição de conteúdo. Fonte: Imprint Culture Lab

“Fake views” estão destruindo a confiança na mídia programática?

Na era da mídia de massa, as campanhas publicitárias funcionavam como a “força aérea”, ou seja, você ia lá e despejava toneladas de mensagens na cabeça do que julgava ser seus consumidores. Dois problemas: muito caro e com muita dispersão, isto é, muita gente que não interessava era atingido. Então, com a mídia digital, surgiu a promessa de que íamos conseguir atingir audiências do tamanho das audiências de TV com muito mais precisão e por uma fração do preço. O surgimento da mídia programática aumentou essa euforia. Simplificando, funcionaria assim: quando um usuário clica em um website seu endereço da Internet e seu histórico de navegação são levados para um site de leilões, no qual softwares, em nome de anunciantes, analisam seu perfil (ou uma versão anonimizada dele) e determina se deve dar um lance para colocar um anúncio junto daquele artigo. Parecia o mundo perfeito, mas eis que no ano passado um estudo da ANA Association of National Advertisers, a ABA americana, mostrou que 11% das visualizações de banners e outros formatos publicitários e aproximadamente um quarto das visualizações de vídeo online são feitas por “bots”, aplicações de software concebidas para simular ações humanas repetidas, e não por pessoas reais. O cálculo da associação é que US$ 6,3 bilhões são desperdiçados com “fake views”. Há até malware envolvido, o que levou Bob Hoffman, um publicitário veteran e autor do blog Ad Contrarian, a dizer que isso “desvaloriza e rebaixa a publicidade, e pode gerar impérios criminosos”. Algumas ad tech já estão buscando soluções, pois trata-se de uma questão de sobrevivência para elas. Fonte: Bloomberg

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