É muito provável que você nunca se tenha feito esta pergunta. Mas o fato é que há muita gente que está se preparando para esse evento que talvez sequer esteja muito longe. E essa “muita gente” pode estar à sua volta — seus filhos, ou seus netos, por exemplo.
Em 30 de abril passado, meu neto Mateus fez 9 anos. E o que ele me pediu de presente foi algo para mim absolutamente inusitado: uma assinatura do Club Penguin. Bem informado como me julgo, eu sequer ouvira falar desse “jogo online multijogador social em massa” que está atraindo legiões de crianças e pré-adolescentes, os nascidos neste século, pessoas que aparentemente não conseguem imaginar uma relação completa onde não existam telas ou botões. Autênticos alienígenas para nós, relíquias do século passado.
Lembram do Second Life? Pois 0 Club Penguin e outras redes parecem estar realizando a utopia dos criadores daquele mundo virtual. E explicando o por que daquele ambicioso empreendimento não ter dado certo: veio antes do seu verdadeiro tempo. E esse tempo é agora, ou daqui a pouco. Para uma geração que considera a experiência do Facebook, por incrível que pareça para nós, fria, passiva, sem graça. Eles já nasceram num mundo de video-games,. MMORPGs e outras siglas ainda mais incompreensíveis.
No mesm0 30 de abril (coincidências não existem, dizia Jung), saiu um artigo interessantíssimo na Folha, escrito por Luli Radfahrer, falando exatamente do pós-Facebook. Vale a pena a leitura.