Mudança de política ocorre ao mesmo tempo em que o aplicativo começa a levar a sério questão da monetização
Quando o Facebook comprou o WhatsApp em 2014, Jan Koum, um dos
fundadores do aplicativo, declarou que o negócio não afetaria a
privacidade digital dos milhões de usuários do serviço de mensagens
móveis. “Nós não sabemos a data do seu aniversário. Nós não sabemos o
seu endereço”, escreveu Koum em um post do seu blog na época. “Nenhum
desses dados é coletado ou armazenado pelo WhatsApp – e não temos planos
de mudar isso.” Mas eis que dois anos depois, em um movimento que está
arrepiando alguns dos mais de um bilhão de seus usuários, o WhatsApp
começará em breve a compartilhar algumas informações com o Facebook. Na
quinta, 25/8, foi anunciado que o WhatsApp começará a dividir números de
telefone e dados analíticos com a empresa-mãe que coordenará as
informações com o objetivo de aperfeiçoar seus próprios serviços. Essa
mudança de política ocorre ao mesmo tempo em que o aplicativo começa a
levar a sério a questão da monetização e é claramente uma indicação de
que a filosofia do Facebook começa a ser implantada lá. Uma estratégia
similar está sendo testada com o Facebook Messenger. Fonte: The New York Times
Na Rio 2016, dobradinha NBCU e BuzzFeed marcou 2,2 bilhões de views no Snapchat
conta no Snapchat no BuzzFeed durante as Olimpiadas. E, aparentemente,
valeu pena: recebeu 35 milhões de visitantes na duas semanas do evento.
Em abril, a gigante de mídia havia anunciado a parceria com o Snapchat,
através da qual o aplicativo de videomensagens instantâneas distribuiria
conteúdo relacionado aos Jogos Olímpicos. O conteúdo estaria disponível
de duas maneiras: um canal Snapchat Discover em pop-up e diversas Live
Stories diárias. Na soma de acessos a ambas, a NBCU totalizou 2,2 bi de
views e 230 milhões de minutos de consumo. No canal discover, a NBCU deu
quase totalmente o controle editorial a 12 produtores de vídeo do
BuzzFeed que levou para o Rio (a NBCUniversal investiu US$200 milhões no
BuzzFeed no ano passado). “Nós conversávamos com eles toda manhã –
sobre o que queríamos focar e as histórias que estavam surgindo e assim
havia alguma coordenação”, contou Gary Zenkel, do NBC Sports Group e NBC
Olympics. “Mas não queríamos atrapalhar a capacidade deles exercitar e
flexionar seus músculos criativos para a edição daquele dia.” Fonte: Digiday
sua equipe de saúde digital tendo feito sua primeira aquisição
conhecida. A Gliimpse construiu em seu três anos de existência uma
plataforma que capacita qualquer pessoa nos EUA a coletar, personalizar e
compartilhar um quadro dos seus dados de saúde. A empresa foi criada em
2013 por Anil Sethi e Karthik Hariharan. Sethi é um empreendedor serial
entrepreneur que passou a década passada trabalhar com startups de
saúde depois que, em 2000, abriu o capital de sua empresa, a Sequoia
Software. Em seu início de carreira, nos anos 80, ele trabalhou para a
Apple, como engenheiro de sistemas. A aquisição foi realizada há alguns
meses, mas a Apple manteve sua discrição características, confirmando a
compra apenas agora. No comunicado, a empresa fez questão de ressaltar
que “a Apple compra pequenas empresas de tecnologias de vez em quando,
mas em geral nós não discutimos nossos objetivos ou planos”. De acordo
com a página de Sethi no LinkedIn, a Gliimpse – como muitas startups –
nasceu a partir de uma necessidade pessoal. Sethi conta que ele
acompanhou a luta de sua irmã contra um câncer no seio e descobriu em
primeiro mão como é desafiante adquirir e gerenciar seus dados pessoais
de saúde. Fonte: Fast Company