Vários grandes anunciantes estão retirando suas verbas do Facebook — pelo menos temporariamente — em meio a uma crescente insatisfação com a forma como a gigante da tecnologia tem atuado — ou deixado de atuar — na moderação do conteúdo. A tensão existe há anos, mas agora os profissionais de marketing se sentem mais compelidos a tomar uma posição pública contra empresas que hesitam em filtrar o discurso de ódio. No domingo, a Patagônia se tornou o terceiro grande grupo a dizer que estava boicotando o Facebook e o Instagram. A empresa tuitou que “suspenderá todos os anúncios no Facebook e Instagram, com efeito imediato, pelo menos até o final de julho, enquanto não houver ação significativa da gigante das mídias sociais”. The North Face e a REI haviam anunciado na sexta-feira as suspensões de publicidade nas plataformas de propriedade do Facebook. Além disso, em um e-mail para clientes obtido pelo Wall Street Journal na sexta-feira, a 360i, uma agência de publicidade digital de propriedade do Dentsu Group Inc., instou seus clientes a apoiar o boicote a anúncios promovido por grupos de direitos civis. Fonte: Axios.com
Com a pandemia alterando comportamentos, a previsão é que 7,4 milhões novos compradores digitais entrarão no mercado em 2020
Nos últimos meses, como as lojas fecharam temporariamente e os consumidores se abstiveram de sair para fazer compras, uma das tendências emergentes mais claras foi a mudança acelerada para o comércio eletrônico, especialmente entre os consumidores mais velhos. A consultoria eMarketer estima que este ano, mais de 204 milhões de pessoas com 14 anos ou mais farão uma compra online, e dois terços delas terão 45 anos ou mais. A previsão foi atualizada, levandoem consideração os efeitos da pandemia e antecipa um aumento de 5,8% no número de compradores digitais com 45 anos ou mais, acima dos 3,2%. Isso equivale a quase 5 milhões de novos usuários.Fonte: eMarketer