Faturamento das empresas do setor também evoluiu; foram R$ 4,4 bilhões, 75% maior que no mesmo período do ano anterior
Um novo estudo constatou que a interação dos consumidores brasileiros com os programas de fidelidade continua crescendo na base de dois dígitos. O indicador que mede essa atividade — o número total de transações realizadas pelos participantes dos programas — subiu 28,3% no primeiro semestre de 2022 (1S22), se comparado ao mesmo período do ano anterior, e na comparação com 2019, 26,3%, chegando a 12,8 milhões no 1S22.
Acúmulo e troca de benefícios
Outros indicadores também exemplificam o avanço do setor. O número de pontos/milhas emitidos no primeiro semestre de 2022 foi 79,8% maior do que no mesmo período do ano passado, chegando a 230,6 bilhões. Se comparado com o 2019 o aumento foi 54%. Deles, 5,7% tiveram origem em gastos com passagens aéreas, os outros 94,3% foram somados em compras feitas no Varejo, Indústria e Serviços.
Quando se trata do montante resgatado, ou seja, os pontos/milhas que os clientes trocaram por produtos e serviços, o número total no 1S22 foi de 186,6 bilhões. Esse número foi expressivamente maior do que o registrado nos primeiros 6 meses de 2021, exatamente 78,8%, comparado com o 1S19 a alta foi de 43,9%.
No momento de resgatar esses pontos/milhas, 17% dos clientes preferiram produtos como itens para casa, descontos, cashback, serviços e outras vantagens, e 83% deles optaram por passagens aéreas. E os principais destinos nacionais foram São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Salvador e Recife, nessa ordem. Em viagens internacionais, Orlando-Flórida foi o destino preferido pelos clientes dos principais programas de fidelidade.
Os cadastros em programas de fidelidade chegaram a 185,7 milhões ao final de junho de 2022, 9% acima do registrado no mesmo mês de 2021. E a taxa de breakage que mede o percentual de pontos/milhas que venceram no período, ficou em 15,6%, seguindo a média dos resultados anteriores. Importante ressaltar que o percentual não é calculado em cima dos pontos/milhas emitidos no semestre, mas sim numa média dos últimos 12 meses.