Mas agora, diz Luciana, está na hora de dar um passo à frente e conhecer mais sobre as necessidades e as aspirações dessas pessoas. Só assim, acredita, “o nosso trabalho poderá ser ainda mais útil para eles – e para o Brasil, na medida em que eles tenham oportunidades mais concretas de se mostrarem mais produtivos para a economia do país”.
Por isso, a ONG está desenvolvendo um projeto de pesquisa. No ano passado, foi realizada a primeira parte, a chamada “quali”, em que se conversa de forma mais profunda com um grupo reduzido de pessoas. Agora, chegou a vez de fazer a “quanti”, ou seja, a parte da pesquisa que ouvirá um número bem maior de refugiados e ganhar o que Luciana chama de “olhar realmente informado sobre a questão”.
Como a ONG sobrevive basicamente do trabalho de seus voluntários, Luciana resolveu criar um crowdfunding para conseguir realizar a pesquisa. “Já temos toda a estrutura desenhada e seus custos orçados”, explicou ela. “Uma parte deles estão sendo absorvidos pela própria ONG Estou Refugiados e seus voluntários. Mas há custos de terceiros que precisarão ser cobertos pela ajuda das pessoas que acreditam em nosso trabalho e estão dispostas a contribuir. “
Assista este vídeo (se não abrir a janela, clique em https://youtu.be/xx2eEdAs7_w):
Para apoiar (inclusive divulgando a iniciativa), visite a página no site Abaca$hi: https://abacashi.com/p/pesquisa-quantitativa-com-refugiados-no-brasil