Especial

Na relação de consumo, o Brasil precisa se espelhar em modelos internacionais para alinhavar uma postura que prime pela ética na relação empresarial e envolva a cadeia de relacionamento com clientes. A principal referência é a bíblia dos publicitários, mas sem o dispositivo da punição

A vulnerabilidade dos sistemas, segundo relatório da consultoria de segurança mi2g, em escala mundial, deu margem a fraudes que causaram a empresas e instituições um prejuízo de US$ 506,8 bilhões em 2004. Mas nada disso impede que as transações comerciais em regime business-to-business continuem a evoluir, quantitativa e qualitativamente, desmoralizando os analistas que, dez anos atrás, descartavam a Internet como ambiente natural de negócios entre empresas

Governador paulista reduz ICMS sobre contas telefônicas e acena com mais estímulos às empresas de telemarketing e call center, o que pode incluir a criação de uma plataforma de exportação de serviços

Não importa de que modo, sem qualquer tipo de incentivo dos poderes públicos, a verdade é que as empresas especializadas na terceirização de serviços de call center estão assumindo, muitas vezes sem fazer alarde, a parte que lhes cabe na construção de uma sociedade mais justa

Quando o assunto é Internet, não existe o meio-termo. Tudo é gigantesco – das cifras que medem as transações on-line ao vendaval que, em 2000, varreu do mapa muitas das recém nascidas empresas pontocom, fenômeno conhecido como “a bolha”. Milhares de dólares perdidos numa aventura que custou caro. Muito se pode afirmar sobre a Internet das surpresas, essa especialista em desmoralizar previsões. Por exemplo, a de que ela seria um balcão de venda, predominantemente, de produtos de consumo de massa, de pequeno valor unitário, no melhor estilo business-to-consumer (B2C), e não o lugar ideal para transações entre empresas, em modelo businessto-to-business (B2B). Sobre isso – e muitas outras coisas que se dizem da Internet – há controvérsias. Mas o que ninguém discute é que, depois dela, nada, nunca mais, será como antes. Assim mostra a

A indústria de bens de consumo ainda não atingiu a excelência no relacionamento com o consumidor. Está a meio caminho. Na contra mão, de acordo com o Procon, as prestadoras de serviços públicos lideram as listas de reclamações, transformando-se nas campeãs da bronca do cliente

A experiência no relacionamento com o cliente tem permitido à centenária CEF dar saltos de crescimento, sair da lista negativa do BC e planejar novos vôos empresariais

Como é a infra-estrutura das operações de atendimento a clientes – e os principais fornecedores? Pesquisa revela que empresas de call center estão mais estruturadas, confirma liderança de Siemens e Avaya e mostra Microsoft com grande potencial, em CRM, o mercado mais pulverizado da atividade

1ª. Pesquisa Nacional atingiu 607 corporações e 118 mil posições de atendimento, ultrapassando a metade das posições estimadas instaladas no País, permitindo uma completa radiografia do cenário brasileiro de relacionamento com clientes – e, por isso, altíssimo grau de precisão, nível dos entrevistados e representatividade das empresas

Se com estagnação econômica, o setor de marketing de relacionamento cresceu, os números estimados para 2004 são ainda mais ambiciosos, com aumento da disputa pela otimização da base de clientes

Essa é a aposta de fornecedores e prestadores de serviços para manter o ritmo de crescimento, ampliando o mercado potencial

Otimismo não falta. Mas, cautelosos, os empresários lembram a ameaça de ingredientes que podem afetar o crescimento econômico e afastar investimentos na área de atendimento a clientes

Comparando crescimento, as oportunidades locais ainda são maiores. Jogam contra ainda a preferência dos prospects por companhias globais, embora haja oportunidades para correr por fora

Na era do relacionamento, o marketing amplia seu raio de ação e passa a
agregar uma série de funções destinadas a promover a satisfação do cliente,
tendo por aliado toda sorte de tecnologias para captar seu perfil de consumo
e assegurar sua fidelidade à marca

Os peso-pesados da economia nacional confirmam: A era do produto é uma página que começa a ser virada na história empresarial brasileira. A

A expansão do mercado acelerou, há pouco mais de dois anos, a disputa por espaço na formação de pessoal em níveis considerados operacionais, como operadores e supervisores. A corrida, agora, é pela disputa na formação de estrategistas com foco no cliente. Escolas e cursos se alastram na mesma intensidade da procura, sendo levadas a desenvolver criteriosos processos seletivos. Nos últimos meses, foi a vez de instituições tradicionais de ensino – como ESPM, PUC e Mackenzie – aportarem com cursos de níveis de pós-graduação ou MBA. E quebrarem alguns paradigmas.