O homem teme tomar decisões, fazer escolhas. Ao tomar decisões erradas é obrigado a assumir suas consequências. Acertar e errar fazem parte de nossa vida e do nosso amadurecimento. Tentar evitar isso é o sinal de nossa infantilidade moral.
Por este receio é que acreditamos tanto no testemunho de um terceiro. E muitas vezes sem checar sua veracidade. Acreditamos sempre naquilo que queremos. Afinal, precisamos tomar decisões.
No Televendas, também há muito testemunhal. Todos falam sobre tudo e todos. Boatos, fofocas e etc… Nos vendemos o tempo todo “uai”. É a nossa profissão. Boatos e fofocas muitas vezes são até verdades. Sabemos disto.
Intolerável é a maledicência. Há um contingente significativo de pessoas trabalhando junto, bem como uma rotatividade considerável. De forma que se torna um pequeno universo, mas uma grande família. Você conhece todo mundo e todo mundo te conhece. Teleoperadores de empresas diferentes são amigos íntimos e ás vezes até cônjuges, coordenadores, supervisores, gerentes, sem falar nos acionistas que se falam o tempo todo. Nesta hora não existe a hierarquia. Todos convivem entre si e trocam informações e isto é inevitável. E bom. Isto faz o mundo girar. Mas quando esta troca vem recheada de más intenções é intolerável. Deveríamos ter passado desta fase.
Acreditar em uma mentira sobre algo ou alguém não devería ser mais valorizado que analisar seu histórico e os fatos envolvidos. Muitos, ao usarem de maledicência, na verdade tentam esconder sua própria incompetência em tomar decisões e justificar seus erros.
Um ótimo exemplo disto está no filme “Wall Street – O dinheiro nunca morre”. O filme explora com maestria como se manipula informações no mundo dos negócios e quais seus resultados. Um caso clássico de que a verdade é o que menos importa. Imperdível o filme, inaceitável a conduta.
Devemos ter cuidado ao escutar um testemunho e acreditar em sua veracidade. Buscar entender também a intenção por tras daquele testemunhal. O pior criminoso não é o que grita aos quatro ventos, mas o que sussurra em seu ouvido “como amigo”.
Ao surgir um boato ou recebermos um testemunho somos totalmente responsáveis pelo que escutamos, como usamos isto na tomada de decisão, e de que forma passamos isto adiante.
FATO!!!! Por isso é que te admiro, sucesso chefe.
Abçs