(A matéria abaixo veio no newsletter do Meio & Mensagem. Sinto pelos canais de tv – acho que o problema da distribuição de canais fechados no Brasil só nos prejudica, os usuários. Quanto à Revista da Semana… Na época do lançamento, eu era diretor de criação da Synapsys e recebi as primeiras edições. Achava que era um equívoco total. Parece que estava certo.)
Em comunicado, grupo de mídia declara que suspenderá as atividades do Ideal e do Fiz TV a partir do próximo dia 30; Revista da Semana também será descontinuada
Os canais Ideal e Fiz Tv, do Grupo Abril, deixarão de existir a partir do próximo dia 30 de junho. Em comunicado enviado nesta quinta-feira, 18 de junho, o Grupo Abril informa que suspenderá as atividades dos dois canais por conta das dificuldades de distribuição do conteúdo na TV por assinatura.
Como justificativa, o grupo declara acreditar que somente uma competição saudável pode promover e estimular o surgimento de novos núcleos de produção audiovisual no País. Na nota, o presidente executivo do Grupo Abril, Giancarlo Civita, declara que a empresa continuará firme na missão de levar um bom conteúdo a população. “Há quase 60 anos buscamos levar o melhor conteúdo a todo o Brasil, independentemente do meio de comunicação ou plataforma utilizada. É a nossa missão e vamos continuar a seguir esse objetivo”, afirma o executivo.
O Grupo Abril mantinha os dois canais no ar há dois anos. Os sinais do Ideal e do Fiz TV eram transmitidos apenas pela TVA (pertencente ao próprio grupo Abril) e por algumas distribuidoras de TV por assinatura independentes. As atividades dois dos dois canais serão mantidas no Grupo somente até o próximo dia 29 de junho.
Revista da Semana
Em outro comunicado, a Editora Abril também decretou o fim da Revista da Semana, título lançado em agosto de 2007 com a missão de trazer um apanhado semanal das principais notícias publicadas pela imprensa nacional e internacional. O título deixará de circular a partir do próximo dia 25 de junho.
Na nota, o presidente executivo da Editora Abril, Jairo Mendes Leal afirmou que a diretoria do grupo acreditava que o título pudesse se firmar mesmo diante da competitividade impulsionada pela grande circulação de informação nos meios digitiais, mas que a crise econômi