Estudo: fronteira entre publicidade nativa e conteúdo editorial continua indefinida
O novo estudo da eMarketer, “US Native Advertising Update: Focus on Video”, mostra que a publicidade nativa, especialmente o que se denomina “in-feed video”, está ganhando tração como uma maneira das empresas de mídia monetizarem o conteúdo digital. Mas o sucesso inicial desse formato de anúncio tem gerado tensão entre editores e empresas de mídia social e preocupações sobre fronteira mal definidas entre conteúdo editorial e conteúdo pago. Em dezembro de 2015, depois de estudar o tema por mai de um ano, a FTC (comissão de comércio dos EUA) apresentou um conjunto de recomendações para todas as partes interessadas, com princípios e exemplos de como as empresas deveriam demonstrar o conteúdo era publicidade nativa e como etiquetá-los como anúncios. Um relatório de abril de 2016, feito por MediaRadar encontrou uma uniformidade relativa na terminologia dos anúncios nativos nos EUA. O termo mais comum, com 54%, foi “sponsor” or “sponsored”. Em seguida, empatados com 12%, vieram o termo “promoted” e a falta de etiquetamento. Acreditem ou não, isso significou uma melhoria no cenário até então. Um estudo anterior feita pela Research Now para a Contently, em julho de 2015, descobriu que cerca de metade dos usuários de Internet nos EUA já se sentiram em algum momento enganados por um artigo ou vídeo que era conteúdo patrocinado. Fonte: eMarketer
Computação vestível: Philips começa a vender dispositivo para saúde pessoal
O mercado de dispositivos vestíveis está crescendo — e também se alargando. Com cerca de 20% dos consumidores nos EUA possuindo um “fitness tracker”, há um grande movimento para ocupar uma nova área. Há “fitness”, boa forma, e há saúde — e é aí onde uma divisão da Philips vê uma oportunidade. Uma nova linha de dispositivos de saúde conectados e vestíveis foi lançada na semana passada pela Philips Personal Health Solutions. Os dispositivos incluem um relógio, um monitor de pressão e um analisador do estado geral do corpo, todos interconectados via Bluetooth, que alimentam um dashboard para smartphones. Nem todos os consumidores são o alvo da Philips. “Há 60/70 milhões de pessoas (nos EUA) com alto fator de risco”, observou Elaine de Graf, diretora da Philips. “Estamos focados neles.” Será interessante monitorar o sucesso dessa abordagem de rastreadores de saúde, uma vez que a maior parte (61%) das pessoas que não possuem um fitness tracker não têm intenção de comprar um no próximo ano, comparado com 71% no ano passado, segundo estudo recente da CivicScience. Fonte: IoT Daily