Em um post anterior (Google e Amazon levam livros para os celulares), aventei a hipótese de que o Kindle não teria dado certo, na medida em que a Amazon passara a disponibilizar livros para smartfones. A hipótese contrariava minha impressão anterior, a de que o Kindle ia bem, obrigado, e aparentemente a realidade. O Kindle, aparelho para ler e-books, vai ótimo. Em 2008, foram vendidos 500 mil unidades do produto. O analista do Citi Mark Mahaney, que fez as estimativas, diz que isso significa 32% mais do que o número de iPods vendidos no primeiro ano. As projeções do analista para a receita relacionadas com o Kindle em 2010 são de 1,2 bilhões de dólares.
Outro dado importante é que, segundo executivos da própria Amazon, o número de e-books comprado por usuários do Kindle é 2,7 vezes maiore, em média, do que o número de livros físicos que compravam antes de possuir o leitor eletrônico.
Tudo isso para informar que a Amazon anunciou que está lançando a versão 2.0 do Kindle. Um detalhe de marketing de relacionamento: os atuais proprietários têm prioridade na compra.