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As Tradições da China I – Um Personagem: Confúcio



Durante o mês de Julho, tive o privilégio de conhecer uma pousada muito especial no interior de São Paulo. Um ambiente mágico, zen, com muita energia vital e sabedoria espalhada por todos os cantos. Este local é repleto de verde, montanhas, rios, cachoeiras e paz. E muitos livros! Um convite para a reflexão.

 

Em apenas uma semana, li muitos livros e aprendi um pouco sobre o passado da China. As suas tradições e alguns conceitos básicos que explicam o sucesso do atual Império Chinês. Vou compartilhar um pequeno resumo dividido em três partes: um personagem, uma tradição e uma arte. Espero que sirva como um teaser sobre um tema tão fascinante… 

 

 

Um Personagem: Confúcio


Nem mesmo hoje, 2.500 anos após sua morte, não se pode falar sobre a cultura chinesa sem fazer referência a um homem muito especial – Confúcio (551 – 479 a.C.)


Ele foi o sábio mais reverenciado da China. Brilhante, trilhou um caminho difícil para a sabedoria, em meio às tristezas e lágrimas. Confúcio tinha origem nobre, mas nasceu em circunstâncias bastante humildes no reino de Lu, atual Shantung. Em uma era sanguinária, ele era filho de uma jovem mãe solteira e foi criado na pobreza.


Pregava uma filosofia moral que tinha o homem como peça central. Para ter responsabilidade moral, o homem deveria pensar em si próprio. O conceito central de sua filosofia era o chun tzu. Um homem cujo caráter contém a virtude da benevolência e cujos atos estão de acordo com os ritos e a retidão. Para Confúcio, assim como para toda a tradição chinesa, a politica é apenas uma extensão da moral: contanto que o governante seja benevolente, o governo trabalhará naturalmente para o bem do povo.

 

Mas Confúcio nunca se submeteu à ordem política vigente. Ele deixou muito claro que as regras do jogo eram ináceitáveis. E lutou toda a sua via por estes valores. Porém, morreu acreditando que havia fracassado.

 

Hoje, milhões de asiáticos vivem em grande prosperidade seguindo seus ensinamentos. Lun yu ou Os Anacletos, foi tão lido na China ao longo do tempo quanto a Bíblia foi lida no Ocidente e é o único registro confiável dos ensinamentos de Confúcio. 

Um abraço,


Marco Barcellos


 


“De tudo que o céu produziu e a natureza nutriu, o mais importate é o ser humano. A razão celestial está contida em nossa natureza.” (Confúcio)


 


Livros:


Confúcio – Os Anacletos (coleção LP&M Pocket, vol. 533 – trad. Caroline Chang, trad.Chines , intro e nota, D.C. Lau)


A Arte da Guerra – Sun Tzu (adaptação e prefácio James Clavell, Ed. Record)

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