Banco no celular começa a colocar manguinhas de fora



Três anos atrás, eu era sócio da M4R Marketing For Relationship e trabalhei junto com o pessoal da M-Pay, uma empresa que distribuía uma tecnologia de pagamento por celular. Parecia o ovo de Colombo, mas o fato é que não conseguimos sair de um piloto com a Telemig, em Belo Horizonte. Depois da minha saída da empresa, eles fizeram outro piloto, com a Coca-Cola, em Curitiba. E aí perdi contato. Seja como for, a notícia que recebi pelo MediaPost Marketing Daily trouxe de volta essa memória, recente e feliz, pois estar às voltas com uma nova tecnologia sempre me deixa excitado.


 


Mas vamos aos fatos. O MediaPost cita um estudo da ABI Research que aponta para um número de meio bilhão de pessoas transacionando com seus bancos via celular em 2013. O número talvez seja até modesto, pois o fato é que todo mundo está tentando lançar seus aplicativos. Nos EUA, quem está na liderança é o Bank of America, afirma Mark Beccue, analista-senior de consumer mobility da ABI. O banco lançou seu serviço móvel em maio de 2007 e no final de 2008 já contava com 1,5 milhão de assinantes. No Brasil, a liderança incontestável está com o Itaú. Eu não tenho números, mas é o banco que oferece mais serviços, inclusive pagamentos e transferências.


 


Uma coisa que aparentemente nem lá fora nem aqui os bancos estão percebendo é a força da comunicação móvel como instrumento de relacionamento e não apenas de transação. Era isso o que buscávamos mostrar em 2005/2006, com a parceira M4R/M-Pay.

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