Região está na contramão das demais, com as taxas mais baixas de participação
Recente Estudo Global da Nielsen sobre Sentimento-Fidelidade no Varejo aponta que, pelo menos, 71%dos brasileiros concordam que programas de fidelidade os tornam mais propensos a continuar comprando de um varejista, e por volta de 8 em cada 10 participantes comprariam mais em lojas online se o fornecedor proporcionasse programas de benefícios como os varejistas tradicionais. Ainda assim, e na contramão das outras regiões, a América Latina tem a taxa autodeclarada mais baixa de participação em programas de fidelidade. Menos da metade dos entrevistados latinos (44%) diz que pertence a um ou mais programas. Quem lidera a lista, com participação mais alta, é o Brasil (53%), e no final, com percentuais mais baixos, a Argentina (32%), o México (32%) e a Venezuela (33%). A baixa incidência se deve, em parte, à força do comércio tradicional na região. “Os principais varejistas de cada país têm um programa de fidelidade, mas há oportunidade significativa de crescimento na região”, diz Giovanna Márquez, líder de Retail Analytics para a América Latina. Os métodos menos utilizados no Brasil e nos demais países da região, que está abaixo da média global, é o uso do aplicativos de terceiros e carteiras móveis para guardar informações de programas de fidelidade. De acordo com Giovanna, “mesmo com um baixo índice, essas ferramentas serão muito importantes para promover o crescimento dos programas de fidelidade no futuro.” Fonte: Portal da Propaganda
Programas de hotéis mudam para atrair millennials
Uma mudança importante que está acontecendo industria de viagens é a mudança de perfil dos viajantes, com a chegada dos millennials. E isso tem afetado os programas de fidelidade dos hoteis ao redor do mundo que buscam se adaptarem a esse novo perfil. Um exemplo é o Hotel Tonight, aplicativo de reserva móvel que lançou seu próprio programa de fidelidade em setembro do ano passado, chamado HT Perks. A ideia era fazer com que o programa fosse semelhante a um jogo, como Candy Crush, onde os hóspedes podem “subir de nível” para ganhar mais vantagens em cada estadia. “Quando estávamos desenvolvendo o HT Perks, proibimos a palavra ´fidelidade´, pois não queríamos que ele se parecesse com outros programas onde o hóspede conta pontos. Nós queríamos torná-lo mais divertido”, conta diz o cofundador e COO da Hotel Tonight, Jared Simon. Isso porque, para alguns viajantes mais jovens, pontos são vistos como um aborrecimento. “Os millennials querem gratificação instantânea. Eles não querem ter que coletar pontos como seus pais fizeram”, ressalta Simon. Outro programa que aumentou a quantidade de níveis é o World of Hyatt (anteriormente Gold Passport) da Hyatt, que será relançado em primeiro de março desse ano e terá três níveis, um a mais do que anteriormente. Alguns novos benefícios incluem noites e estacionamento gratuitos. “A hospitalidade está sempre evoluindo. Sentimos que era o momento certo para nós criarmos uma nova energia e marca em torno do que estávamos fazendo”, afirma o vice-presidente sênior da Hyatt, Jeff Zidell, acrescentando que este é o momento de conquistar os corações e mentes dos novos viajantes. Outra estratégia adotada pelas redes hoteleiras é simplificar os programas de fidelidade. O Wyndham Rewards, por exemplo, simplificou seu programa há dois anos ao padronizar – em 15 mil – a quantidade de pontos necessários para ganhar uma noite de estadia. Os hóspedes ganham dez pontos por cada dólar gasto. “Quando você obtém essa quantidade de pontos, é certo que você pode resgatá-los”, afirma o vice-presidente sênior de Lealdade e Envolvimento da Wyndham Worldwide, Noah Brodsky, ressaltando que o novo programa aumentou o número de membros de sete milhões para 48 milhões em dois anos, além do crescimento de mais de 90% no resgate de recompensa para os prêmios Go Free e Go Fast. Fonte: Panrotas
