Comitê da camara-e.net cria hub colaborativo de gestão de fraude

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Iniciativa pioneira tem o objetivo de promover a troca de informações entre empresas para detectar e evitar golpes online
A cada 5 segundos, uma empresa do comércio eletrônico brasileiro sofre algum tipo de fraude. Em 2017, foram registradas 1,72 milhão de tentativas de fraude no e-commerce, segundo levantamento da ClearSale. Isso representa 3,42% das transações realizadas no comércio eletrônico naquele ano. Foi pensando em mudar esse cenário que companhias do setor se reuniram para criar o Observatório de Gestão de Fraude (OGF), uma central de compartilhamento de informações contra crimes digitais. O objetivo é se adiantar aos cibercriminosos, alertando empresas e consumidores sobre golpes que estão circulando ou que começam a ser aplicados. O OGF nasceu de uma iniciativa do comitê Antifraude e Gestão de Riscos, da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net). A solução é uma plataforma que funciona como um hub de confrontamento coletivo da fraude. Estruturado sobre blockchain, o OGF permite a troca anônima de informações entre as empresas participantes da iniciativa sem ferir as regras de compliance de cada uma. Nem quem fornece nem quem pede o dado sabe a origem do pedido, mas as duas pontas têm a garantia de que a resposta vem de fonte confiável e que ela não foi violada durante o tráfego. Durante todo esse processo, nenhuma informação sensível da empresa ou do consumidor é armazenada ou processada.

Singapore Airlines: blockchain para fidelidade 
A KPMG Singapura, em parceria com a Microsoft, desenvolveu uma carteira digital para um programa de fidelização da companhia aérea Singapore Airlines (SIA) baseada na tecnologia de blockchain. A KrisPay permite à companhia integrar novos parceiros e conciliar os pagamentos utilizando a tecnologia. Para os clientes da companhia aérea, a carteira digital possibilita conversão de milhas em pontos, que podem ser utilizados em estabelecimentos participantes. “A efetividade de utilizar o blockchain nos permite expandir a gama de setores contemplados, A ferramenta criada, KrisPay, evidencia que a tecnologia utilizada pode criar experiências positivas e semelhantes para clientes e para parceiros”, explica Marcio Peppe, sócio do setor aeroespacial e defesa da KPMG. Fonte: Baguete

Inteligência Artificial ganha espaço no mercado global
A Inteligência Artificial vem ampliando seu espaço entre as empresas globais, observa  Guilherme Loureiro, diretor comercial da Speedio, citando a Fortune 1000, pesquisa realizada pela revista Forbes, em 2018. Participaram do estudo empresas como American Express, Ford Motors, Goldman Sachs, MetLife, Morgan Stanley e Verizon. Os resultados mostram que os executivos agora veem uma correlação direta entre os recursos de big data e da inteligência artificial. Pela primeira vez, grandes corporações relatam que têm acesso direto a volumes significativos de dados que podem alimentar algoritmos de inteligência artificial para detectar padrões e entender comportamentos. O estudo apontou que empresas como American Express e Morgan Stanley já compartilham publicamente histórias de seus sucessos. Dados corroborados pelo IDC (Internacional Data Corporation), empresa global de inteligência de mercado, que afima que as receitas mundiais com big data e business analytics ultrapassarão os US $ 200 bilhões em 2020, e devem registrar taxa de crescimento anual de 11,7%.  O setor bancário liderará os investimentos no setor. Também no Brasil, a inteligência artificial associada aos recursos disponibilizados pela big data vem ganhando espaço no mercado, diz Loureiro. As novas ferramentas tecnológicas estão reinventando, por exemplo, a prospecção de clientes. Já é possível coletar e analisar dados, potencializando assim as estratégias de acesso a novas empresas.

Em estratégias multicloud, nuvem privada não tem vez?
Com a popularização da nuvem, surgiu o termo multicloud, uma estratégia que combina diferentes fornecedores de cloud para sustentar aplicações de empresas. A ideia é que, partindo do pressuposto de que não há solução perfeita, utiliza-se dos pontos fortes de cada provedor para resolver os problemas de TI. A estratégia também combina a nuvem privada, mas a Dedalus, empresa especializada em gestão de nuvem, não vê nela uma boa solução tecnológica porque não tem escala.  “Pegue um copo d’água e coloque no micro-ondas por cinco minutos; não vai nascer uma nuvem dali porque tem pouca água”, afirma Maurício Fernandes, presidente da companhia. Ele usa a analogia para explicar que um ambiente virtualizado com cem servidores, por exemplo, não é capaz de fazer nada. “Se uma empresa quiser implementar um big data, vai ter que ir para a nuvem pública. Segundo ele, a nuvem privada surgiu como uma solução de transição, na qual as empresas buscam a inovação sem abrir mão do legado. “Mas não serviu nem para testes. A nuvem privada é um beco sem saída, pois se estabelece em processos e tecnologias que terá que ser desfeito para que a migração à pública seja possível”, diz. Estudos da IDC, porém, mostram que os investimentos em nuvem privada continuam aumentando. Os números do segundo semestre de 2018 apontam um aumento de 28,2% no ano a ano, com os gastos chegando a US$ 4,6 bilhões. Apesar disso, o investimento em nuvem pública ainda é muito superior, alcançando os US$ 10,9 bilhões no período, crescimento de 58,9% no ano a ano. A expectativa é que, no final de 2018, a nuvem privada represente 14,8% do total dos gastos com infraestrutura de TI. Fonte: IPNews

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