´Bic for Her´: a tradicional fabricante de canetas mira no público feminino e acerta no próprio pé
Até imagino a cena. No comitê de novos produtos da Bic, levanta-se um gênio de plantão e faz um longo discurso sobre ocupar nichos, utilizar o conceito de extensão de marca, etc., e apresenta sua genial solução: uma caneta para o público feminino. Como podem ver na Amazon, o produto é descrito como tendo um “Elegant design – just for her!”, e corpo mais fino para ajustar-se às mãos femininas. A reação não tardou. A Bic está tendo que lidar com uma enxurrada de ´reviews´ sarcásticos que chegam nos sites da Amazon.com e na Amazon.co.uk, de consumidoras que disfarçam ironicamente sua profunda irritação. Separei duas dessas críticas, mas vocês podem ler outras na matéria do Adweek.
“Quando eu as vi resolvi que tinha que tê-las, então eu pedi ao meu marido para comprá-las para mim. Ele recusou-se, dizendo que possuir uma caneta poderia me fazer Pensar, e aí ter Idéias Próprias. Então eu poderia começar a escrever, o que me levaria para longe de meus deveres de esposa, como Cozinhar, Limpar e Cuidar dos Filhos. É claro que ele estava Absolutamente Certo, nenhuma dessas tarefas exige uma caneta, e por isso eu acho que merecem uma estrela.”
“Oh, Meu Deus. Tenho feito tudo errado. Lá estava eu pensando que não precisava me preocupar se minha escrita refletia suficientemente meu sexo. Obrigado, Bic, por mostrar meus erros. Talvez a Bic traga também chaves de fenda, furadeiras elétricas e rebarbadoras em gamas de pink, para que eu possa realizar meu trabalho de mecânica de bicicletas, sem mais constrangimentos para mim. Felizmente, até agora, os meus colegas homens conseguiram manter a sua desaprovação com o meu uso de suas ferramentas masculinas para eles . Eu estou tão envergonhada. E re-educada quanto ao meu lugar na sociedade. Obrigado novamente Bic!”
O mundo não mais tão secreto da compra de seguidores fakes no Twitter
Embora nos referíssemos especificamente ao Facebook, o fato é que publicamos aqui ecos à matéria da FastCompany sobre o StatusPeople, serviço que analisa as contas do Twitter para descobrir quem comprou seus seguidores. Agora, no blog do JeffBullas, saiu uma matéria assinada por Lorenzo Gonzalez que discute as razões (e os prós e contras!) da decisão de comprar seguidores. Basicamente, adquire-se “seguidores” no Twitter, via empresas como twitterfollowers.com ou twitterfollowersbazar.com, para ganhar popularidade e status (acredita-se que as pessoas vão se impressionar com o número de gente que segue seus tweets e você vai ser considerado o bambambam), para obter seguidores reais (efeito manada) e aumentar as possibilidades de compartilhar seu conteúdo (basicamente pela razão anterior). A discussão é interessante. Acompanhe-a, em inglês, no blog do Jeff.
Social TV já é um fenômeno do mercado de massa
Os dispositivos móveis, como smartphones e tablets, já são uma parte importante da experiência de ver TV. E o chamado Social TV já pode ser encarado como um fenômeno do mercado de massa. É o que revelam os resultados do Relatório de Tendências de Consumo em TV e Vídeo de 2012, estudo anual realizado pelo ConsumerLab, laboratório de pesquisas de comportamento da Ericsson. Segundo o estudo, 62% dos consumidores usam redes sociais enquanto assistem à TV semanalmente, no mundo. Um aumento de 18 pontos percentuais em um ano. Na divisão por gênero, 66% das mulheres e 58% dos homens têm esse comportamento. Dos que usam redes sociais, 25% o fazem para discutir o que estão assistindo em tempo real. Leia a matéria completa no ProXXIma.
Ford lança campanha exclusiva para redes sociais
A Ford lança hoje a campanha “Vida On Board”, uma série de vídeos criados especialmente para a sua página no YouTube e Facebook, mostrando como as pessoas se relacionam com seu automóvel. A ideia central da campanha é a constatação de que o carro se tornou muito mais que um meio de transporte – é também um espaço para namorar, ouvir música, comer, dormir e expressar um estilo de vida. Leia a matéria completa no Adnews.
Estádio do Morumbi ganhará assentos feitos com cana-de-açúcar
A petroquímica Braskem será a responsável por fornecer assentos de polietileno fabricado a partir da cana-de-açúcar, a serem instalados no camarote do estádio do Morumbi, em São Paulo.
Desenvolvida pela Braskem, a tecnologia tem aditivos que apresentam “formulações isentas de metais pesados e propriedades retardantes de chama livre de halogênios”, de acordo com da Agência Estado. Estes compostos são requisitos da Federação Internacional de Futebol (Fifa) e da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
O processo dos aditivos foi desenvolvido pela empresa Cromex e as cadeiras serão fabricadas pela Giroflex-forma.
“A novidade para todos nós é a sustentabilidade envolvida na concepção do projeto. Isso porque o plástico utilizado nos assentos tem como matéria-prima o etanol, fonte renovável de energia, o que substitui o composto tradicional à base de petróleo”, afirma em nota o diretor de novos negócios da Giroflex-forma, Linaldo Vilar.
Projeto similar foi implantado pela Braskem, em novembro do ano passado no estádio do Ajax. Localizado em Amsterdã, na Holanda, a arena deve receber 54 mil assentos instalados em até dois anos.
A empresa informa que serão investidos cerca de R$ 6 milhões nos próximos três anos para atender ao mercado de assentos para arenas esportivas. Redação: Ciclo Vivo, com informações da Agência Estado.