O último capítulo de “Lost” marcou uma grande mudança na maneira de
se ver TV. Para coibir a pirataria, o desfecho da série foi ao ar ao
vivo em vários países simultaneamente e já estava disponível na internet
com legendas em diversas línguas pouco tempo após a exibição. Para que
isso fosse possível, a Disney fechou acordo com emissoras europeias, do
Canadá e Israel. O Brasil, junto com outros 59 países, transmitirão o
episódio em no máximo 48h – geralmente, espera-se até seis meses depois
da exibição nos EUA.
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Outra iniciativa que desvenda os novos rumos da TV é o uso do 3D.
Enquanto o episódio final de Lost era transmitido, a RedeTV! transmitia,
de forma pioneira no Brasil, um programa ao vivo em três dimensões. O
“Pânico”, atração escolhida como pioneira, foi visto pelos poucos
detentores de aparelhos de TV adeptos à tecnologia no Brasil, mas mostra
um cenário que se desenha com mais nitidez.
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Além da pirataria descontrolada, outra preocupação à televisão está na
publicidade. Em 2008, a web bateu a telinha na Inglaterra em anúncios, o
que pode se tornar uma tendência no mercado.