Os
contact centers estão entre os maiores empregadores do Brasil. De acordo com a
Associação Brasileira de Telesserviços (ABT), o setor já contava, em 2011, com
1,4 milhão de funcionários; é um mercado que inclui de gigantes com mais
de 78 mil colaboradores a empresas com umas dezenas de trabalhadores. Neste
ano, no entanto, uma grande mudança está ao alcance deste mercado: a
possibilidade de manter parte da força de trabalho dos contact centers
instalada em suas casas, trabalhando de modo remoto.
Com
a aprovação da Lei 12.551/11, que modifica o artigo 6º da Consolidação das Leis
de Trabalho, o teletrabalho passa a ser totalmente regularizado.
Trata-se
de uma lei que altera todo o quadro. De um lado, o trabalhador remoto passa a
ter direitos e garantias antes indisponíveis; do outro, o empregador passa a
contar com uma relação organizada e clara – incluindo metas de produtividade e
controles sobre o funcionário remoto.
Neste
cenário em que empregador e empregado pouco se veem cara a cara, é a tecnologia
que garantirá o vínculo entre as pessoas. Ferramentas como o acesso remoto,
treinamento assistido, comunicação instantânea… Enfim, uma parafernália tecnologica para poder ajudar a “incluir” esse trabalhador remoto.