Lição de vida, por Ingrid Betancourt


“Todos nós enfrentamos problemas e a primeira pergunta que fazemos é: por que eu? O correto, na verdade é: como posso enfrentar a situação? Aí aprendemos que temos que viver um dia de cada vez. Quando sofremos, pensamos que somos os únicos, mas há outros seres humanos enfrentando problemas, por isso não quero compaixão e lágrimas…”

 
Declaração da “eterna” guerrilheira, Ingrid Betancourt, em entrevista ao professor e escritor Carlos Alberto Julio, para a revista VERO (#142), respondendo a uma pergunta de como havia enfrentado mentalmente o cativeiro.

Dois anos depois de seu resgate, Ingrid lançou o livro “NÃO HÁ SILÊNCIO QUE NÃO TERMINE: MEUS ANOS DE CATIVEIRO NA SELVA COLOMBIANA“, que rapidamente transformou-se em best sller mundial. Ingrid conta seus momentos mais dramáticos de sua longa crônica de desventuras em suas desesperadas tentativas de fuga, visto que estava decidida a recuperar sua liberdade a qualquer custo.

Ingrid Betancourt Pulecio nasceu em Bogotá, em 25 de dezembro de 1961. Senadora e activista anticorrupção franco-colombiana, foi raptada pelo grupo guerrilheiro FARC em 23 de Fevereiro de 2002 enquanto fazia campanha para as eleições presidenciais. Ingrid Betancourt permaneceu cativa até o dia 2 de Julho de 2008.

Filha do ex-senador e ex-embaixador colombiano Gabriel Betancourt, com a ex-miss Colômbia, Yolanda Pulecio, viveu boa parte de sua juventude em Paris, onde o pai servia como embaixador da Colômbia junto à UNESCO. Estudou Ciências Políticas no Instituto de Estudos Políticos de Paris. Seu ambiente familiar propiciou-lhe o convívio com o poeta Pablo Neruda, o escritor Gabriel García Márquez e o pintor Fernando Botero.
 

 * dedico este post ao pequeno “anjo” Biel e seus pais, Monica e Paulo.

 

 

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