O mundo corporativo nos oferece uma ampla visão para obtermos ensinamentos profundos no processo de gestão de pessoas, deixando e colocando ao alcance de todos vários exemplos de liderança e modelos do conhecimento humano.
Aprendemos que o conceito da liderança pressupõe que o Líder modele valores e comportamentos através da sua influência, de seu exemplo. Ele inspira seus liderados a fazerem e a buscarem algo, trabalhando na formação e no desenvolvimento das pessoas e das equipes e isto é, sem dúvida, uma premissa a ser seguida.
Mas, um assunto nos últimos meses tem me acompanhado continuamente! O que na verdade tenho visto é o inverso da afirmação acima. Tenho visto líderes em empresas colocarem suas equipes em situações onde a premissa é o negócio a qualquer custo e sem preocupar-se com o que vai acontecer no momento futuro logo ali.
Até entendo que as empresas precisam e trabalham para gerar bons negócios, e esta equação todos devemos buscar, mas minha indagação é como essas relações estão sendo construídas e acontecendo e como podemos fazer para melhorar a concorrência, tornando-a sim, mais disputada, mais aprofundada, mas buscando acima de tudo uma relação mais respeitosa e ética, sem amarrações que inviabilizem a livre concorrência e sem amarrações que vão contra os valores corporativos tanto discutidos e desejados nas organizações.
Não dá mais para construirmos relações em curto prazo, relações onde o desejo da conquista seja apenas por alguns instantes, por algumas semanas, pois bons clientes clamam pelo relacionamento duradouro e vantajoso para todos. Clientes fiéis necessitam de uma visão de continuidade, de um modelo de relação onde a premissa seja do ganha-ganha.
Ora, ainda vejo equipes vencedoras com um sentimento de insatisfação, de derrota. Por que isso?
É necessário voltar a discutir como os valores corporativos podem nos orientar a tomada de decisões assertivas e saber quais são as consequências reais para a empresa, pessoas e sociedade, quando não há aderência desses valores com o que pensamos e da forma como agimos.
leia ai nelsinho….