O Milagre de se Conhecer

 

O que é autoconhecimento parece ser óbvio. Porém, depois de conversar com algumas pessoas comecei a acreditar que nem sempre o óbvio é tão óbvio assim. Leiam algumas delas:

Walter Tudo, Diretor Aspirante – Só cheguei onde cheguei porque me conheço perfeitamente, sabe? Em mim, sabe, é um processo natural, automático mesmo.

Carol Quero, assistente competente – Ahh, eu leio muito viu? Li todos os livros de autoajuda que lançaram nos últimos dez anos. Estou lendo agora “Como chegar à presidência em 10 lições”, o presidente que se cuide.

Edson Souomaioshi, Japonês – Eu sou o terror de todos os executivos desde o cursinho, quando resolvi entrar na USP e ser alguém.

Vivi NaNet – Gerente de Gente – Eu me conheço por inteira. Do dedinho do pé à pinta embaixo dos meus cabelos lindos. Virtudes e defeitos. Assisto a todos os vídeos do youtube e do Face e escuto todos os podcasts por isso sou tão boa no que faço.

Clarque Frio – “super” superintendente – Depois que assisti a palestra do Tommy Bosbins estou me sentindo ainda mais super.

Isso não é autoconhecimento e na verdade é atualmente a principal barreira na evolução pessoal já que nos distanciamos muito e cada vez mais da natureza e da religiosidade, que em outros tempos, forneceram as ferramentas necessárias para a evolução mental e espiritual dos seres humanos. Natureza e religiosidade que ainda hoje são a base de todo o conhecimento interior próprio desde que adaptadas aos novos tempos e aos novos tipos de pessoas que o mundo está formando.

Conhecer a si mesmo é analisar, classificar e compreender como nossas tendências interiores e exteriores se tornam uma variedade de comportamentos e como as resultantes destas forças afetam nossa vida. E principalmente, o que alimenta estas forças. Qual o combustível. Que tipo de energia está por trás de cada força.

Então autoconhecimento não é automático, é necessário que se faça algo, é preciso atitude, vontade, ter na mão algumas ferramentas e segui-las com religiosidade, ou seja, com a mesma constância e perseverança que alguns se dedicam a emagrecer, a academia, a subir na carreira, a um hobby ou a ser chato.

Para isso é ainda mais necessário fazer e ter a resposta para seguinte pergunta: Qual é o objetivo principal de  me conhecer?

A resposta é simples. Somente nos conhecendo profundamente, conheceremos os outros e a natureza. Sem conhecermos profundamente nosso micro universo não podemos entrar em contato com o universo maior desconhecido.

Sem este contato somos incapazes de ter uma percepção mais profunda do que é real e do que não é. Do que é importante.

E sem está percepção nosso coração é um caldeirão de sentimentos fervilhando totalmente sem controle.

E sem sentimentos verdadeiros, profundos e fundamentados no amor, no bem e no belo, não temos paz, único estado da alma capaz de receber a felicidade e a dor, que certamente irão vir, com equilíbrio.

Enquanto Deus pinta um quadro magnífico nós quando muito enxergamos uma pincelada (e achamos que somos o máximo, que entendemos o universo). A boa nova tão velha é que o caminho em buscada paz já foi trilhado e mapeado. ­

A única coisa óbvia é que nos dias presentes, no mundo corporativo, globalizado, na sociedade em que vivemos, o básico é ainda a sobrevivência.

Perdemos os símbolos antigos e eternos e não conseguimos achar os correspondentes modernos que comuniquem ao nosso interior e ao mundo, o meio de se chegar ao entendimento, a cooperação e procurar a vivência e não a sobrevivência.

Viver apesar do perigo e estresse constante como quando ainda éramos caçados por tigres e outros bichos.

Viver apesar da quantidade de trabalho ultrapassar a sanidade psíquica, mental e física.

Viver apesar de tudo aquilo que nos prende: o trânsito, as injustiças, o corpo debilitado, o medo ou mesmo um chefe imbecil em um emprego com salário necessário e por aí segue uma lista interminável, pessoal e ao mesmo tempo de todos nós, de tudo que nos tira a liberdade.

O autoconhecimento nos mostra como viver. Viver apesar de nós mesmos.

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