O Primeiro Passo: A Transformação Digital como base para novos negócios

Vivemos um período de transformações exponenciais nos
negócios, impulsionados pela revolução digital. Fala-se muito na transformação
digital, mas ela não é um fim em si mesmo, mas apenas o fundamento, os pilares
para algo maior, que é a transformação dos negócios na no século 21.  Esta é a proposta do meu mais recente livro. Foi
desenvolvido na modalidade self-publishing, usando o KDP – Kindle Direct
Publishing da Amazon.

O livro discute as transformações exponenciais que estão
ocorrendo nos negócios e que se intensificam a cada dia. Estas transformações
sim, que serão dramáticas e virarão os negócios atuais de ponta cabeça. Não são
uma questão de opção, mas de avanço inexorável da sociedade rumo a uma nova
civilização. Os desafios são imensos e as oportunidades também. É um desafio
que devemos enfrentar por uma questão de sobrevivência empresarial e
profissional.

Dividi o livro em dez capítulos. Começa abordando a Era das
inovações. Sim, o século 21 é o século das inovações transformacionais, em
contraponto ao século 20, das inovações incrementais. O que isso significa? Que
as inovações disruptivas serão constantes. A transformação contínua dos
processos e modelos de negócio serão nosso dia a dia.

A seguir discutimos a transformação digital e a empresa
exponencial. A rápida evolução tecnológica está transformando industrias e
criando concorrências inesperadas. À medida que a Internet e a tecnologia se
dissemina pela sociedade, elas mudam dramaticamente o contexto estratégico:
altera a estrutura da competição, a maneira de fazer negócios e elimina
fronteiras entre setores de indústria antes distintos. Desagrega cadeias de
valor estabelecidas e cria outras, movidas por novos entrantes que jogam outro
jogo. Escalam mais rapidamente e a menor custo que as empresas existentes,
criando um cenário competitivo inteiramente desconhecido.

Abordamos os novos modelos de negócio, proporcionados pela
era digital. As tecnologias digitais estão transformando o mundo à nossa volta,
as cidades que habitamos, a maneira como estudamos, as formas das nossas
comunicações e as economias em que vivemos. 
Criamos a “shared economy”. Os novos modelos assustam. E um indicativo
de quão assustador eles são, é a contagem e agressividade de seus inimigos.
Vejamos o Uber e as constantes brigas com os taxistas e as tentativas políticas
de travarem sua operação. As operadoras de telefonia tentado apagar o WhatsApp
e o Netflix sendo alvejado pelas empresas de TV pagas. Em valor de mercado, o
Uber já soma 62 bilhões de dólares, mais que a veterana GM, símbolo da
indústria automotiva. O Netflix está avaliado em 45 bilhões de dólares.

Uma discussão importante é a transformação do emprego.
Veremos mudanças radicais no conceito de emprego e provavelmente a criação de
inúmeras novas profissões. Talvez daqui a 25 anos ninguém mais comemore 25 anos
de atuação na mesma empresa. E muito provavelmente não permanecerá 25 anos na
mesma profissão. Novamente, uma comparação de como os cenários estão em
transformação. Se compararmos Detroit, cidade americana sede das principais
indústrias automotivas americanas, e, portanto, emblemática da sociedade
industrial, de 1990 com o Silicon Valley, em 2014, veremos diferenças
significativas. Em 1990 as três maiores companhias automotivas tinham, combinadas,
uma capitalização de mercado de 36 bilhões de US$, receitas de 250 bilhões de
US$ e possuiam 1,2 milhão de funcionários. Em 2014, as três maiores empresas do
Silicon Valley tinham um valor de mercado de 1,09 trilhão de US$ (consideravelmente
maior!), geravam quase a mesma receita (247 bilhões de US$), mas tinham cerca
de 10 vezes menos funcionários, em torno de 137.000. Mudança de paradigma.

A mobilidade e os apps, estão mudando nossos hábitos. São
eles que permitem transformar o smartphone e o tablet em qualquer objeto ou
ferramenta que simplifica o nosso dia a dia. Com apps podemos identificar
restaurantes e lojas, pesquisar preços para tomar melhores decisões de compra,
nos conectarmos às mídias sociais, enfim, torná-lo parte integrante da nossa vida
diária. Uma mudança rapida pois o iPhone surgiu em 2007.

Mas, temos que ir além dos apps. Estamos às voltas com
inúmeras inovações tecnológicas que não podem, em absoluto, serem ignoradas.
Assim discutimos diversas tecnologias como Internet das Coisas, drones,
impressoras 3D e machine learning e seus impactos na sociedade.

O novo papel do CIO e da TI são debatidos em dois capítulos
específicos. O papel dos CIOs deverá mudar significativamente nos próximos
anos, assumindo a liderança da jornada de transformação digital. E claro, a
organização da TI deverá mudar. Uma organização digital deve responder com
rapidez às mudanças. Uma estrutura hierarquizada e rígida não sobrevive ao
dinamismo da digitalização. As mudanças demandam velocidades que os atuais
modelos organizacionais não conseguem atender.

A transformação digital vai atingir de forma disruptiva
todos os setores, em maior ou menor grau. E é apenas o ponto de partida, a
base, que vai nos permitir construir novos e inovadores negócios. Isso vai
acontecer muito mais rápido que pensamos. Pense que seu negócio estabelecido há
dezenas de anos não garantirá sua sobrevivência nos próximos dez anos. E faça a
disrupção no seu negócio antes que outro o façam. A sua indústria de hoje
provavelmente não será a mesma de amanhã. Espero que gostem da leitura! O livro
está à venda na Amazon, em formato digital.

O link: http://www.amazon.com.br/Primeiro-Passo-Transforma%C3%A7%C3%A3o-neg%C3%B3cios-P%C3%B3s-Digitais-ebook/dp/B01B8TR6W6/ref=sr_1_1?s=books&ie=UTF8&qid=1456174436&sr=1-1&keywords=primeiro+passo+taurion

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