O café que motivou uma boa reflexão

Um amigo me convidou para um café. Importante: ele se considerava meu amigo por acompanhar nossa geração de conteúdo há muito tempo. E eis que acabamos de verdade virando amigos.
Fiquei estarrecido ao me procurar para pedir ajuda na sua recolocação, o que me solicitou com muita humildade. Me choquei, no primeiro momento pelos cargos que ele chegou a ocupar. Para indicar alguma coisa, fiquei pensando, precisaria conhecer talvez alguém do nível de presidência de conselho, ou investidor, de algumas grandes companhias. Mas tudo, bem, prometi me esforçar.
Achei interessante a rede de network internacional e alguns modelos diferenciados, impraticáveis no Brasil. Demonstrou-se realmente um bom conhecedor de nossos esforços e se propôs a nos ajudar a acelerar a disseminação da Aloic em terrenos que ele achava que ainda não estávamos pisando como a Europa e a Ásia.
Algumas coisas acabamos avançando bastante, mas me chamou muito a atenção a rede internacional em que o Brasil se tornou e aparentemente os brasileiros não têm percebido, como a onda de conhecimento internacional que aporta no País por meio dos profissionais que tem entrado em nossas fronteiras nos mais diversificados modelos – muitos para trabalhar, outros como investidor, outros como empreendedores e muitos para explorar.
Lembrei de um amigo que se sente mais carioca, e da gema, do que mais que cinco milhões de brasileiros, misturando o arrastado erre com seu sotaque gringo. Mas, mais que as brincadeiras, muito conhecimento como o mapa de gestão de clientes de muitas multinacionais, muitas histórias vividas em países latinos, EUA e europeus.
É essa mescla de conhecimento que nos traz muita experiência e agrega muito valor profissional, e que se soma ao longo dos últimos 15 anos – coincidência ou não, época do maior crescimento da indústria nacional de call center. Temos hoje uma geração imensa de profissionais que cresceram e consolidaram a nossa cultura cliente. Hoje, uma nova geração começa a despontar entre as lideranças da atividade, trazendo novos ideais e práticas.
Também temos exportado muito conhecimento. E exemplos de profissionais que levam nosso conhecimento mundo afora não faltam.
Mas é interessante receber o convite de alguém que te acompanha profissionalmente há muito tempo, conta toda sua história pela perspectiva e visão internacional dele, e te convida para um café. Tudo bem que eu não precisava de nada mais que um café como motivo para uma boa conversa e troca de experiência, conhecimento. Vamos relevar o nosso péssimo momento econômico.
Vamos celebrar a diversidade que as novas gerações de consumidores e de executivos bem-vindos à atividade nos ensinam. Nos revelam um cenário novo como mostramos lá atrás, quando entramos também quebrando barreiras para impor um novo conceito, conhecimento, espírito, ritmo e regra de jogo.
Se o momento é de virada, vamos acompanhar o jogo e continuar fazendo a história dentro do modelo de cada um, agora em um cenário multicanal, sendo atendidos cada vez mais por robôs.
Basta agradecer a reflexão ao agora novo amigo e à atendente, de carne e osso, pelo bom café!

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