Primeiro, quero pedir desculpas ao leitor deste blog pela longa ausência. Ela teve algumas justificativas razoáveis, mas, de toda a forma, fiquei em falta com vocês por algum tempo. Mas estamos aqui de volta.
Todos sabem o que penso sobre leis em cima de leis que vêm para proteger o consumidor. De tão bem feita e tão amarrada, a teia acaba capturando a própria aranha que morre sem ter como se defender da armadilha criada por ela mesma.
É assim com estas leis que regulam os planos de saúde. Ao invés de protegerem, criam um emaranhado de situações que acabam prejudicando o cliente: restrição ou corte de serviços, aumento de preços, redução de qualidade. Proteger quem “cara-pálida”?
Assim, aquilo que era para corrigir distorções, criar justiça para o cliente, se transforma em queda geral de qualidade, porém aos mesmos preços de antes ou até pagando-se um pouco mais em anunciadas promoções com “vantagens” para o cliente. Isto é, atende-se à lei nivelando-se por baixo os serviços, reduzindo-se de uma forma geral o custo e mantendo os preços finais. Tem-se menos pelo mesmo e tudo amparado pela lei que protege.
Pois é, eu precisei fazer uma cirurgia e quando fui solicitar a autorização é que descobri que o contrato para este tipo de procedimento naquele hospital foi rescindido. Sem discussão, sem explicação. “A comunicação foi feita por correspondência e corresponde a adequação à legislação e ao contrato”, informou a agente da central. Ora, tal questão é tão importante que a comunicação não pode ser feita como uma mala direta de propaganda. Precisa ser protocolada, registrada, pois isto afeta profundamente a relação de serviço. “A legislação e o contrato não nos obriga”, responde a agente. É de fato não obriga. E o cliente como fica?
Será que não está na hora de parar de querer levar vantagem em tudo, se aproveitar de situações para benefícios efêmeros e começarmos a agir como cidadãos responsáveis e pensarmos uns nos outros com mais justiça?
Pensem nisto e comentem!
Enio, parabens…
Proteger quem “cara-pálida”?
um abraço. FM
Oi Enio, realmente nós consumidores precisamos ter a consciência dos nossos direitos e assim votar com consciência, agir com consciência etc…
Estamos vivendo um momento em que se quer dentro das organizações fazer mais com menos e quem paga esta conta é o cliente.
Abraços
IA
É uma situação criada por aproveitadores e para aproveitadores.
O intenção é defender os interesses dos apadrinhados e amigos do rei.
O Povo? “Que se exploda!”
sds,
Leo