O futuro do Facebook, o “facebook” islâmico e o Estadão em bits

Sou um leitor assíduo do Observatório da Imprensa, site criado por Alberto Dines, onde se discute “o papel dos jornais”, título de um livro do renomado jornalista, e também o papel das revistas, das rádios, das TVs, da Internet, etc. O site tem edições semanais, embora todo o seu conteúdo seja facilmente “buscável”. Na edição desta semana, de número 694, há três artigos que gostaria de compartilhar com vocês. O artigo do professor e jornalista Carlos Castilho (já compartilhei outros conteúdos dele neste blog) fala do dilema que o Facebook pós-IPO vive: conciliar os interesses de usuários e investidores. O artigo do Sergio da Motta e Albuquerque fala da Salamworld, uma rede social que pretende ser uma alternativa ao Facebook e abocanhar em três anos cerca de 50 milhões de usuários em diversos países do mundo islâmico. O terceiro artigo é na verdade a transcrição do programa que o OI tem em algumas rádios do Rio, Brasília e BH. Escrito por Luciano Martins Costa, fala sobre a abertura de todos os arquivos digitais do jornal O Estado de S. Paulo, o maior acervo de informações jornalísticas a ser lançado na internet brasileira. Confiram.

Facebook diante de duas lógicas e um futuro incerto

A rede social mais valorizada da internet terá agora que enfrentar um difícil dilema: tentar conciliar duas lógicas antagônicas, a dos usuários e a dos investidores. Trata-se de uma tarefa quase impossível, uma vez que os interesses dos usuários divergem frontalmente, em alguns pontos, em relação aos dos compradores do megaleilão de ações registrado na sexta-feira (18/5).

Os quase 900 milhões de usuários (número dado pelo próprio Facebook) fizeram a grandeza da corporação fundada em 2004 pelo adolescente Mark  Zukerberg, no seu quarto no dormitório de alunos da Universidade Harvard, nos Estados Unidos.  Eles trocaram sua intimidade individual pelo acesso a uma rede social na internet. Para os usuários, a palavra-chave era serviços gratuitos e eficientes.

Já as centenas de compradores de ações do Facebook querem é rentabilidade para os papeis adquiridos, o que significa que a empresa deve gerar lucros crescentes para que o investimento tenha valido a pena. Agora, a palavra-chave desse tipo de simpatizante do Facebook passa a ser lucro, e não mais serviços. 

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O Facebook islâmico

Vem aí a rede social muçulmana que pretende ser uma alternativa ao Facebook e abocanhar em três anos cerca de 50 milhões de usuários em diversos países, em diferentes partes do mundo islâmico. Claramente inspirado (o layout e o projeto genérico de rede) na gigante americana, o lançamento da Salamworld está previsto para o feriado do Ramadã deste ano – que, de acordo com o calendário lunar, não tem data fixa. Em 2012 acontecerá entre 21 de julho e 19 de agosto.

Os rumores de uma rede social muçulmana halal não são recentes (halal é a palavra árabe para tudo o que é permitido pela lei islâmica; é o equivalente árabe para a palavra kosher, dos israelenses). No ano passado, na Indonésia (um dos países a apoiar o projeto da nova rede islâmica), o Daily Social (10/10/2011) comentou a iniciativa, ainda com um pouco de ceticismo, como uma “iniciativa de empresários russos e turcos”.

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A História em bits

Anunciado em sua edição de domingo (20/5), o portal histórico do Estado de S.Paulo deve ser aberto à visitação pública nesta quarta-feira, dia 23/5. Trata-se do maior acervo de informações jornalísticas a ser lançado na internet brasileira, com o registro cotidiano dos fatos mais relevantes que vieram ao conhecimento da sociedade desde 4 de janeiro de 1875.

Ao longo desses 137 anos, o jornal paulista registrou acontecimentos importantes como a transição do Império para a República, as duas grandes guerras mundiais e a evolução da economia. Por ter sempre dedicado grande atenção ao noticiário internacional, o acervo também permitirá observar as mudanças que ocorreram no mundo nesse período, sob o olhar de um jornal brasileiro.

O lançamento tem importância crucial para pesquisadores de muitas especialidades, como os interessados em acompanhar o progresso das tecnologias, desde o primeiro telefone colocado à venda no país por um representante do proprietário da patente, Graham Bell, que veio a São Paulo e fez um anúncio no jornal quando ele ainda se chamava A Província de São Paulo.

Também estará disponível a história do futebol brasileiro, desde as primeiras partidas organizadas pelos ingleses, passando pelas conquistas da seleção e incluindo os registros de cada um dos 1.281 gols marcados por Pelé ao longo de sua carreira.

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