O que vem depois do unfollow da Folha?

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Decisão de não mais publicar conteúdo no Facebook, é o início de uma série de consequências relacionada às mudanças de algoritmos da plataforma
Ao anunciar, na quinta-feira, 8, que deixaria de publicar seu conteúdo no Facebook, a Folha de S.Paulo reforçou seu posicionamento em relação à rede social. O jornal, que possui 5,9 milhões de seguidores na plataforma, relata que já vinha sentindo queda na entrega orgânica do Facebook.  A iniciativa  é inédita do Brasil e está entre as primeiras também no mundo. A emissora dinamarquesa TV Midtvest parou de publicar conteúdo no Facebook por duas semanas em janeiro. Segundo o Digiday, com o teste, a Midtvest percebeu uma queda de 27% nos visitantes do site, uma queda de 20% nas sessões e um declínio de 10% nas visualizações de página. “Eu esperava uma queda global muito maior depois de parar a publicação no Facebook”, disse Nadia Nikolajeva, chefe de digital da TV Midtvest. Para Eduardo Tessler, jornalista e consultor, a Folha fez uma aposta arriscada. “O problema da Folha, e de tantas outras empresas de comunicação, é que elas utilizaram o Facebook sem uma estratégia estudada. Ou seja, publicavam qualquer coisa. Importante era viralizar o mais rápido possível. E isso não faz sentido. A overdose de conteúdos nas linhas de cada usuário é prejudicial”, afirma. Tessler ressalta que “por um lado, o Facebook mudou o algoritmo. Por outro, a Folha decidiu sair, acreditando que seu público irá segui-la em outras frentes. E esse é o risco: se o público está no Facebook, por qualquer motivo, é muito mais fácil trocar a Folha por um concorrente do que mudar de rede social”, afirma Tessler. Fonte:Meio&Mensagem

YouTube anuncia que penalizará usuários que postam conteúdos prejudiciais no site
O YouTube anunciou um conjunto de sanções mais formal e mais amplo que está preparado para aplicar a qualquer criador que comece a publicar vídeos prejudiciais aos espectadores, inclusive anunciantes. A plataforma disse que eliminará as opções de monetização nos vídeos, especificamente o acesso a programas publicitários. Mas, além disso, será adicionado a um grupo que não receberá recomendações, o que será particularmente impactante, dado que muita popularidade de um vídeo depende do fato de ser descoberta. As mudanças são significativas não apenas porque realmente podem atingir os criadores onde dói, mas porque também apontam para uma mudança real na plataforma. O YouTube tem sido conhecido como uma casa para vídeos agitados, cheios de brincadeiras e conteúdo potencialmente ofensivo, feito em nome de comédia ou liberdade de expressão. Fonte: YouTube Creators Blog

Pesquisa: Google Search, Facebook oferecem o melhor ROI
Uma pesquisa realizada em dezembro de 2017 entre compradores de mídia dos EUA pela empresa de serviços financeiros Cowen and Company mostrou que a busca do Google é a que melhor ROI. Quase metade dos entrevistados afirmou isso. O Facebook ficou em segundo lugar, citado por 30% dos entrevistados. Google e Facebook melhoraram suas posições do ano passado. Em 2016, a pesquisa descobriu que 32% dos compradores de anúncios sênior achavam que a pesquisa do Google tinha o melhor ROI, enquanto 27% escolheram o Facebook. Em 2017, nenhuma outra plataforma de publicidade obteve porcentagens de dois dígitos entre os compradores de anúncios. Apenas 8% dos entrevistados consideraram que “ad exchange networks” tinham melhor ROI, enquanto a Instagram e o YouTube foram citados por apenas 4% dos compradores de mídia. Fonte: eMarketer

Unilever anuncia que não irá apoiar  plataformas que “criem divisão”
Durante o IAB Annual Leadership Meeting, realizado nesta segunda, 12/2, o CMO da Unilever, Keith Weed, disse que a empresa já não investirá em plataformas de redes sociais que “criem divisão” e não trabalhem ativamente para impedir notícias falsas e discurso de ódio. Weed afirmou que as plataformas sociais devem ganhar a confiança dos clientes e melhorar a transparência. A declaração faz eco a um alerta semelhante emitido pelo orador principal do ano passado, Marc Pritchard, que descreveu os planos da Procter & Gamble para cancelar sua lista de parceiros digitais. Weed descreveu uma iniciativa de transparência que envolve não investir em plataformas que não protegem crianças ou criem divisão na sociedade, além de combater estereótipos de genero e associar-se apenas a organizações que se comprometam a criar uma melhor infraestrutura digital, como a parceria de bloqueio com a IBM, com a qual espera melhorar o desempenho de seus gastos de mídia. Como a Unilever opera um orçamento de marketing de vários bilhões de dólares, a abordagem provavelmente terá graves repercussões para o todo ecossistema digital. Fonte: The Drum

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