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Para começar a entender 2020

Não temos visto explicações sobre o mundo incomum em que vivemos, aliás,
pelo contrário, os experts resolveram apelidar de VUCA. E
por não entender o que está acontecendo, a gente ouve coisas como é preciso
sair da caixa, é preciso inovar, vamos fazer um design thinking, vamos colocar
no kanbam… enfim, a turma fica gastando postit sem compreender o que está
acontecendo no mundo dos negócios e sem visão competitiva da coisa. Por
competitivo entenda conquistar, manter ou rentabilizar clientes.

As pessoas estão se perdendo ao admirar as
inovações tecnológicas e não compreender a real mudança que o digital tem
trazido para a vida de todos nós. O problema é que o custo de seguir adiante
sem compreender o que está acontecendo é muito caro. Às vezes nem dá tempo de
voltar. Isto significa que o objetivo de entender a transformação que estamos
vivendo é para nos mantermos no jogo – que o sucesso e o resultado do trabalho
durem o maior tempo possível. Mais, entender este mundo é um caminho para não acabar
sendo sucateado, em especial, como ser humano. Afinal, seremos substituídos
pelos robôs. Certo? Só que não!

A cultura do digital é mais do que tecnologia e tem a
ver como entender a realidade na qual estamos inseridos.

Com a chegada da internet, foi possível a
criação de um movimento de descentralização de processos e comando de pessoas, como
explicarei a seguir:

·     Processos – através da expansão dos novos canais
digitais, foi possível digitalizar as atividades mais simples e repetitivas,
acabando por exemplo, com intermediadores entre você e o serviço que você
deseja comprar: caixas, bilheteiros, vendedores, corretores e atendentes de
call center.

·   Pessoas – da mesma forma, o uso e a expansão da nova
linguagem digital (cliques, estrelas, likes, comentários) basicamente substituem
a necessidade de pessoas controlando a qualidade dos processos (gerentes,
supervisores, enfim, chefes).

Ruptura de tempo e lugar dos negócios

O mercado tem enxergado a digitalização de
processos, que é a mais visível, óbvia e não demanda adaptações mais
disruptivas. Entre eles, temos os caixas eletrônicos e os sistemas de reserva e
compra pela web. Nestes casos, a mudança vem da automação dos processos,
que ganharam eficiência através dos celulares, APPs e Bots.

Porém, a mais impactante e que permite mais
oportunidades de novos negócios é a transformação de pessoas, na qual se altera
o modelo de comando e controle, por causa da nova linguagem digital. Aqui a
gestão se dá por um algoritmo que passa controlar o ecossistema de negócios. No
caso do Uber por exemplo, os melhores motoristas são escolhidos pela avaliação
dos clientes através das avaliações das estrelas. Não existe um gerente de
treinamento de motoristas e nem gerente de equipe da frota de veículos. O
curador é responsável portanto, para calibrar que o algoritmo faça sentido para
os clientes.

O grande problema para a adoção e
disseminação do novo processo de gestão de negócios, no digital, para as
organizações tradicionais é a mudança disruptiva da forma de comando e controle
dos produtos, serviços e pessoas. Não temos continuidade, mas uma disruptiva
ruptura.

Consumidores mais empoderados

Sem gerente, sem chefe, enfim, sem
centralização de poder. Esta é a novidade que a transformação digital trouxe
para o mundo dos negócios e para as pessoas. E por isto que a mudança não tem a
ver com carro autônomo, a IA, a IOT ou 5G.  Esta transformação se trata de descentralizar as
ações para uma maior quantidade de decisores. E como você já ouviu falar,
conhecimento é poder. Conhecimento descentralizado empodera mais gente – foi
assim que os consumidores ganharam o poder que tem hoje.

Note que aqui nós estamos falando de ampliar
a quantidade de decisões/autonomia – que precisam ser tomadas/realizadas e
quantas pessoas participam dessa decisão em qualquer processo.

Isso é muito importante para nosso debate
sobre Transformação Digital, que nada mais é do que a passagem, de distribuição
cada vez maior do poder das antigas organizações para as novas.

Por que foi agora que mudou tudo?

As disruptivas mudanças do Século XXI só
serão compreendidas pelo aumento demográfico dos últimos 200 anos. Toda vez que
temos um problema, se sofistica a tecnologia. O ser humano é obrigado a
encontrar uma solução para equilibrar qualidade de oferta com demanda. A
conclusão antes de tudo, é encontrar novas formas de solução de problemas, a
partir de uma nova tecnologia. Isto acaba por mudar o ambiente social, político
e econômico de uma maneira mais simples para uma mais sofisticada.
Todas as áreas da sociedade
estão vivendo os efeitos da descentralização gerada pela transformação para
o digital
. Com mais gente vivendo no planeta são necessárias novas soluções
para resolver a complexidade, e daí é preciso alterar a forma de intermediação
entre os seres humanos, em especial nas relações entre as pessoas e as instituições.

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Não temos visto explicações sobre
transformação digital que ajudasse a compreender o mundo em que vivemos, aliás,
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sair da caixa, é preciso inovar, vamos fazer um design thinking, vamos colocar
no kanbam… enfim, a turma fica gastando postit sem compreender o que está
acontecendo no mundo dos negócios e sem visão competitiva da coisa. Por
competitivo entenda conquistar, manter ou rentabilizar clientes.

As pessoas estão se perdendo ao admirar as
inovações tecnológicas e não compreender a real mudança que o digital tem
trazido para a vida de todos nós. O problema é que o custo de seguir adiante
sem compreender o que está acontecendo é muito caro. Às vezes nem dá tempo de
voltar. Isto significa que o objetivo de entender a transformação que estamos
vivendo é para nos mantermos no jogo – que o sucesso e o resultado do trabalho
durem o maior tempo possível. Mais, entender este mundo é um caminho para não acabar
sendo sucateado, em especial, como ser humano. Afinal, seremos substituídos
pelos robôs. Certo? Só que não!

O digital é mais do que tecnologia e tem a
ver como entender a realidade na qual estamos inseridos.

Com a chegada da internet, foi possível a
criação de um movimento de descentralização de processos e comando de pessoas, como
explicarei a seguir:

·     Processos – através da expansão dos novos canais
digitais, foi possível digitalizar as atividades mais simples e repetitivas,
acabando por exemplo, com intermediadores entre você e o serviço que você
deseja comprar: caixas, bilheteiros, vendedores, corretores e atendentes de
call center.

·   Pessoas – da mesma forma, o uso e a expansão da nova
linguagem digital (cliques, estrelas, likes, comentários) basicamente substituem
a necessidade de pessoas controlando a qualidade dos processos (gerentes,
supervisores, enfim, chefes).

Ruptura de tempo e lugar dos negócios

O mercado tem enxergado à descentralização de
processos, que é a mais visível, óbvia e não demanda adaptações mais
disruptivas. Entre eles, temos os caixas eletrônicos e os sistemas de reserva e
compra pela web. Nestes casos, a mudança vem da digitalização dos processos,
que ganharam eficiência através dos celulares, APPs e Bots.

Porém, a mais impactante e que permite mais
oportunidades de novos negócios é a transformação de pessoas, na qual se altera
o modelo de comando e controle, por causa da nova linguagem digital. Aqui a
gestão se dá por um algoritmo que passa controlar o ecossistema de negócios. No
caso do Uber por exemplo, os melhores motoristas são escolhidos pela avaliação
dos clientes através das avaliações das estrelas. Não existe um gerente de
treinamento de motoristas e nem gerente de equipe da frota de veículos. O
curador é responsável portanto, para calibrar que o algoritmo faça sentido para
os clientes.

O grande problema para a adoção e
disseminação do novo processo de gestão de negócios, no digital, para as
organizações tradicionais é a mudança disruptiva da forma de comando e controle
dos produtos, serviços e pessoas. Não temos continuidade, mas uma disruptiva
ruptura.

Consumidores mais empoderados

Sem gerente, sem chefe, enfim, sem
centralização de poder. Esta é a novidade que a transformação digital trouxe
para o mundo dos negócios e para as pessoas. E por isto que a mudança não tem a
ver com carro autônomo, a IA, a IOT ou 5G.  Esta transformação se trata de descentralizar as
ações para uma maior quantidade de decisores. E como você já ouviu falar,
conhecimento é poder. Conhecimento descentralizado empodera mais gente – foi
assim que os consumidores ganharam o poder que tem hoje.

Note que aqui nós estamos falando de ampliar
a quantidade de decisões/autonomia – que precisam ser tomadas/realizadas e
quantas pessoas participam dessa decisão em qualquer processo.

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cada vez maior do poder das antigas organizações para as novas.

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serão compreendidas pelo aumento demográfico dos últimos 200 anos. Toda vez que
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conclusão antes de tudo, é encontrar novas formas de solução de problemas, a
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e econômico de uma maneira mais simples para uma mais sofisticada.
Todas as áreas da sociedade
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Isso é muito importante para nosso debate
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conclusão antes de tudo, é encontrar novas formas de solução de problemas, a
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e econômico de uma maneira mais simples para uma mais sofisticada.
Todas as áreas da sociedade
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Todas as áreas da sociedade
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inovações tecnológicas e não compreender a real mudança que o digital tem
trazido para a vida de todos nós. O problema é que o custo de seguir adiante
sem compreender o que está acontecendo é muito caro. Às vezes nem dá tempo de
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durem o maior tempo possível. Mais, entender este mundo é um caminho para não acabar
sendo sucateado, em especial, como ser humano. Afinal, seremos substituídos
pelos robôs. Certo? Só que não!

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ver como entender a realidade na qual estamos inseridos.

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·     Processos – através da expansão dos novos canais
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call center.

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organizações tradicionais é a mudança disruptiva da forma de comando e controle
dos produtos, serviços e pessoas. Não temos continuidade, mas uma disruptiva
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Sem gerente, sem chefe, enfim, sem
centralização de poder. Esta é a novidade que a transformação digital trouxe
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Todas as áreas da sociedade
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organizações tradicionais é a mudança disruptiva da forma de comando e controle
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