Pesquisa realizada pela MindMiners mapeia o comportamento dos jovens e mostra como mantê-los no emprego
Cada geração se desenvolveu em um contexto diferente da sociedade. Por isso, é tão importante atualizar os estudos sobre gerações, aponta Renato Alves Chu, Cofundador da MindMiners, empresa de pesquisas de mercado que atua de forma totalmente digital, o que facilita todo o processo. Há cerca de um ano, a organização vem trabalhando para estudar mais sobre os Millennials, a geração entre 17 e 30 anos (dependendo da definição de quem usa) que está tão em pauta nos últimos tempos. “Há 10 anos, essas pessoas tinham entre 10 e 20 anos, estavam em crescimento, formando opiniões. Hoje, eles buscam independência financeira, estão saindo da faculdade e querendo trabalhar”, explica Chu.Em relação a consumo, para a maioria dos jovens, é um incômodo se sentir pressionado pela presença de vendedores abordando-os nas lojas (57%). Antes de comprar qualquer produto, 59% dos entrevistados realiza buscas pelo celular. O smartphone para essas pessoas é tão importante quanto um plano de saúde (74%) e, entre as prioridades, o dispositivo perde apenas para a casa própria. O estudo aponta que a maioria dos jovens está satisfeito com seu trabalho atual (43%). Mesmo assim, eles esperam trocar de emprego em até dois anos (33%) ou cinco anos (61%). A cultura das empresas é fundamental para que essa geração queira ficar na organização por mais tempo. Para manter um Millennials satisfeito em seu emprego, três fatores são determinantes: incentivo a ideias e melhorias, independente de seu cargo; compromisso da empresa com igualdade e inclusão social; senso se propósito além do sucesso financeiro. Para eles, os principais negativos são: pouco tempo para aprendizado, desempenho financeiro acima de tudo, horários e performance muito monitorados. O salário (65%), as oportunidades em sua carreira (38%) e as oportunidades para crescer (32%) são os drivers analisados para o jovem dessa geração escolher um emprego. Fonte: Conarec
À prova de crise, digital cresce 26% e movimenta R$ 11,8 bi no Brasil
Os dados consolidados sobre publicidade digital no Brasil em 2016 reforçam o bom momento do mercado. Superando projeções de crescimento na casa dos 12%, o digital teve investimento de R$ 11,8 bi no país, um crescimento de 26% em relação a 2015. Os resultados da pesquisa Digital AdSpend 2017 foram apresentados pelo IAB Brasil e comScore nesta quarta-feira (29), em São Paulo. O grande impulsionador dos investimentos foi o formato vídeo, que hoje representa 19% do bolo publicitário digital, ou R$ 2.2 bi. O setor cresceu 115% em relação a 2015 e se consolida como um dos modelos mais buscados pelos anunciantes.As campanhas de mídia display e social também vivem bom momento, representando R$ 3,8 bi (32,5%) dos investimentos. E o já bem estabelecido setor de search, classificados e comparadores de preço permanecem como principais centralizadores de investimento, totalizando R$ 5,7 bi (48,5%) do bolo. Pela primeira vez, o Digital AdSpend apresentou ainda informações sobre a compra de mídia programática. O setor representa 16,5%, ou R$ 1,9 bi, do total de investimento em publicidade digital. Nesta edição, apenas campanhas de programático display foram consideradas, mas a expectativa é que em 2017 a pesquisa inclua também os vídeos. Fonte: Propmark
Programas de fidelidade estão entre ferramentas importantes para mercado exibidor, afirma consultoria
Executivos da Bain & Company, consultoria conhecida por ajudar organizações sobre questões críticas, fizeram palestra nesta segunda, 27/3, durante a CinemaCon 2017, que acontece até 30/3, em Las Vegas. Andre James trouxe alguns dados bem interessantes para o público. Segundo ele, no cinema, apenas 20% das poltronas são utilizadas. Já em aviões, por exemplo, são cerca de 60% a 70%. Para ajudar a aumentar a produtividade do mercado exibidor, James sugere a utilização do Yield Management (gestão de produção, em tradução livre), que, segundo o executivo, é um processo efetivo para maximizar resultados, ao avaliar como o negócio pode aproveitar todos os consumidores possíveis: os que desejam pagar mais e os que querem pagar menos. Para identificar este comportamento de seu público, é necessário aplicar a análise de dados. Programas de fidelidade, serviços premium, ofertas com público-alvo e precificação dinâmica, por exemplo, são espaços para obter dados e realizar boas análises, além de oferecer a oportunidade de testar suas novas estratégias. Fonte: Portal Exibidor