Pesquisa: como será o Ensino Superior em 2020

Foi publicado  ontem, 27 de julho, no site Mashable, um artigo sobre uma pesquisa sobre o futuro do ensino superior realizada pelo Pew Internet & American Life Project com 1.021 entrevistas, incluindo especialistas em educação, pesquisadores de tecnologia, diretores de universidades, investidores e professores das universidades da Ivy League (Brown, Columbia, Cornell, Dartmouth, Harvard, Pensilvania, Princeton e Yale, as instituições de maior prestígio científico nos Estados Unidos).

A previsão, segundo a pesquisa, é que a tecnologia vai facilitar o ensino à distância fora das salas de aula tradicionais de tal forma que, em 2020, os alunos serão capazes de viajar para continentes distantes e frequentar ao mesmo tempo a escola esteja onde ela estiver. Cerca de 60% dos entrevistados acreditam que o ensino superior parecerá completamente diferente de como é hoje. Por outro lado, 39% dos participantes acham que a estrutura tradicional da faculdade não vai mudar tão drasticamente além de uma maior integração da tecnologia nas salas de aula. Atualmente, a participação presencial nas aulas e o comprometimento com o campus são fatores-chave para o sucesso na faculdade. No futuro, isso tudo pode mudar. A teleconferência, as universidades on-line e a educação a distância vãolevar a campi híbridos, disseram os especialistas. Esses campi híbridos irão fundir aprendizagem online com a presencial.

O custo estratosférico de um diploma universitário está criando a necessidade de um novo sistema de ensino. Nos EUA a dívida dos estudantes já é de mais de US$ 1 trilhão. “Nas condições econômicas atuais,a  sala de aula tradicional se tornará cada vez menos viável financeiramente”, afirmou Mike Liebhold, pesquisador sênior e Distinguished Fellow no The Institute for the Future. “Na medida em que redes de alta velocidade tornam-se mais acessível ao grande público, a tele-educação e a instrução híbrida vão se tornar mais amplamente empregadas.”

Nessa direção, as universidades online e organizações sem fins lucrativos estão começando a alterar esse meio ambiente, criando potencial para a educação tornar-se mais acessível e disponível a longo prazo. Um exemplo é The Khan Academy, iniciada por uma pessoa no YouTube e que já oferece mais de 3.300 vídeos gratuitos para qualquer um no mundo. No site, jovens e adultos podem aperfeiçoar-se em uma ampla gama de estudos de matemática, ciências, finanças e ciências humanas. Qualquer pessoa no mundo pode utilizar a abragente biblioteca de vídeo para aprender química orgânica ou microeconomia.

Especialistas também acreditam que a educação fora da sala de aula-learning vai inspirar a inovação que está faltando nos campi agora. “o que despejamos nos alunos, esperamos que seja despejado de volta em um teste”, disse Jeff Jarvis, diretor do Tow-Knight Center for Entrepreneurial Journalism da Graduate School of Journalism na City University of New York. “Esse tipo de educação não produz o tipo de inovadores que iria inventar o Google. A necessidade real para a educação na economia será de reeducação. “

 E você, o que mudaria no atual sistema de ensino superior?

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