Realidade Aumentada: novidades do Google e do Facebook


Como estou envolvido até a testa em um projeto de Realidade Aumentada, não é de estranhar que um artigo sobre o tema publicado no início do mês no site Adweeek tenha me chamado a atenção. E que eu tenha resolvido compartilhar um resumo dele com vocês.

O domínio do Google e do Facebook sobre a publicidade digital é bem conhecido – até o final de 2018, deverão ter capturado 56,8% do mercado dos EUA. O que talvez não fique claro é que eles não estão dormindo sobre os louros.

Para reforçar sua estratégia de crescimento diante de concorrentes como Amazon e Snapchat, as duas empresas estão atraindo parceiros criativos voltados para usar tecnologia avançada em storytelling. Algumas empresas desse tipo foram vistas se acotovelando em dois cursos intensivos de publicidade em RA, eventos apenas para convidados, que Google e Facebook ofereceram recentemente.

Entre as novidades apresentadas, segundo o artigo, há atualizações de softwares para o ARCore do Google e o ARKit da Apple que permitem que vários dispositivos visualizem simultaneamente a mesma cena de RA em tempo real. Usando uma combinação de GPS e visão computacional, a câmera do telefone detecta recursos distintos de uma cena compartilhada entre dois dispositivos e pode, então, articular o conteúdo em RA com base na posição do usuário nesse ambiente. Isso vai permitir que uma cena de RA transforme-se em um catalisador para conversação e conexão entre dois ou mais usuários, em vez de uma experiência isolada.

Há novidades também em termos de contexto. Os smartphones vão poder detectar várias camadas de informações com base no contexto em que são usadas. Entradas de dados que identificam coisas como quem, o que, quando, onde, e o estado da atividade, vão poder gerar um resultado único para cada usuário. Imagine adaptar uma experiência de RA para uma sessão de usuário que acontece em casa em uma manhã de dia da semana versus uma que ocorre no centro da cidade em uma noite de sábado. O desafio para as marcas será o de criar experiências flexíveis que tenham a ilusão de sempre aparecer no lugar certo e no momento certo.

Uma coisa que ficou clara é que a Reaidade Aumentada é um ótimo meio para as marcas buscarem oportunidades de provar que podem ser úteis e atenciosas. Coisas como navegação, conexão com amigos e compras continuarão a ser transformadas por inovações que chegarão via dispositivos móveis, como é o caso mesmo da RA. É possível, portanto, pensar no conteúdo em RA como substituto para testes de produtos e previsualização de demonstrações reais.

Segundo o Google, existem seis territórios para exploração criativa: autotransformação, visualizações no contexto, capacidade de clicar o mundo com o botão direito do mouse, o mundo como um playground, trazendo objetos para a vida e revelando o invisível. A autora do artigo, Julia Sourikoff, produtora executiva de AR/VR da Tool of North America, conexão humana e aplicativos de suporte.

O conselho que ela dá é não tentar agarrar tudo de uma vez. Deve-se escolher o território que se deseja explorar e buscar um resultado conciso e rigoroso.

Quanto ao Facebook, vamos falar do  seu “AR Studio day” em um segundo post.

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