Redes sociais efêmeras e outras previsões para 2014
Ryan Holmes, CEO do Hootsuite, levou sua bola de cristal para a Fortune Tech para ilustrar o que espera as mídias sociais no ano que vem. E as previsões são muito interessantes. A primeira é o crescimento das redes sociais efêmeras, como a Snapchat. Segundo o site, há cada vez mais apetite por essas redes nas quais o conteúdo literalmente desaparece segundos depois de ser recebido. Com as grandes redes se tornando cada vez mais corporativas e comoditizadas, a Snapchat e serviços como ela restauram a diversão e espontaneidade do início do movimento. Outra previsão curiosa do site é que “o seu chefe vai tuitar”. Refere-se à tendência da ferramenta ser usada por gerações mais velhas. Como exemplo, apontam o fato de que, neste ano, houve 13 vezes mais ofertas de emprego no site indeed.com que mencionam o uso do microblogging. A terceira previsão é a de que o serviço ao consumidor via redes sociais vai aposentar a “árvore da URA”. Uma pesquisa da Nielsen de 2012 já apontava nessa direção. Holmes enxerga também para 2014 a consolidação do processo de as interações via mídias sociais serem encontradas pelos motores de busca. E, por fim, ele prevê um grande crescimento dos anúncios de negócios locais no Twitter. Fonte: Fortune Tech (via Portal Abemd)
Carros elétricos podem abastecer prédios no Japão
Se depender de um ambicioso projeto da Nissan, os prédios comerciais do Japão vão começar a ser abastecidos com os carros elétricos durante os horários de pico de consumo, quando a tarifa é mais cara. Chamado de “Vehicle-to-Building”, o plano conecta os carros estacionados à fiação do prédio, e, após o fornecimento, os automóveis podem ser usados normalmente, uma vez que o sistema devolve a mesma eletricidade às baterias. Por enquanto, os testes foram realizados no Centro de Tecnologia Avançada da Nissan, na cidade japonesa de Atsugi. Por lá, seis funcionários emprestaram seus automóveis, estacionados no subsolo, para incorporarem a energia de suas baterias à fiação do edifício. Por meio da ação, os carros elétricos geraram eletricidade suficiente para reduzir o consumo de energia em 25,6 KW, e, no final do expediente, os funcionários voltaram para casa com seus automóveis cheios de energia. Segundo o InHabitat, o projeto recentemente desenvolvido é uma versão em maior escala do “Leaf-to-Home”, projeto que permite que os proprietários do carro não poluente abasteçam suas residências com a energia gerada pelas baterias por até quatro horas – seja para suprir a demanda durante horários de pico, ou, ainda, para substituir a rede elétrica em caso de apagões. A montadora de automóveis se apropria da sustentabilidade e do conceito de lógica inversa ao padrão estabelecido, o qual prevê que a fiação elétrica de uma construção é que deve produzir energia para abastecer os carros elétricos. Além da economia de energia que os carros vêm proporcionando, as baterias que substituem os motores convencionais também dispensam o uso de combustíveis – que representam gastos e impactos no meio ambiente. CicloVivo
Por que os britânicos são, de longe, os mais entusiasmados compradores online?
De acordo com um relatório publicado em 12/12 pela agência reguladora das comunicações no Reino Unido, a Ofcom, os britânicos formam a população que de fato mais gosta de fazer compras online. Em 2012, as pessoas no Reino Unido uma média de £ 1.175 libras (1.922 dólares) em compras na web, muito mais do que os habitantes de qualquer outro país. Aquele valor foi 35% mais alto do que o país que atingiu a segunda colocação, Austrália, com US$ 1.419 dólares, e 77% mais do que os próprios americanos (US$ 1.084). O relatório mostra que cerca de 73% da população do Reino Unido compra bens online pelo menos mensalmente e 24% faz compras online pelo menos semanalmente. O segredo vai mui9to além de preços baixos e conveniência. A Ofcom indica que a resposta está no alto grau de confiança que os consumidores britânicos têm confiança nos varejistas web, inclusive que os pedidos serão entregues corretamente. Os consumidores na Espanha, Itália e Austrália, afirma o relatório, são menos otimistas. Outros motivos seriam o aumento no uso do smartphone, o preço baixo dos serviços de celular e banda larga no Reino Unido, e a agressividade da publicidade online e em aplicativos. Finalmente, há também a questão do tempo nas ilhas: o notório mau tempo nas ilhas desencorajaria as pessoas a saírem de casa e irem às lojas. Fonte: Quartz (via Portal Abemd)
Diretor de empresa dá lição em cliente e vira case de social media
Uma velha máxima nos campos dos negócios, administração e marketing costumava dizer que “o cliente tem sempre razão”. Correto? Nem sempre. A estratégia é arriscada, mas dar uma lição de moral no cliente também pode ter uma repercussão positiva. Como? Uma pequena empresa fabricante de squeezes personalizados, chamada Liberty Bottleworks, tem um case interessante e que está dando o que falar nas redes sociais dos Estados Unidos.
Na conversa original, que foi removida pela fanpage da companhia, um cliente mal-humorado postava seguidas mensagens dizendo que não obtinha respostas da empresa no momento em que ele gostaria (era um sábado). Foi então que o próprio co-fundador da empresa, Ryan Clark, resolveu entrar em cena.
Em um dos trechos Ryan disse: “Recebemos suas inúmeras mensagens de voz e e-mails. A responsabilidade é minha, mas nossa equipe de atendimento ao cliente não vai ajudá-lo nos fins de semana. Seu correio de voz afirmou ‘estamos no período de férias e você deveria estar trabalhando’ e seu e-mail disse ’em vez de fazer meus cartões de Natal e aproveitar o espírito do feriado, eu estava lidando com isso’. Talvez você precise passar um pouco mais de tempo abraçando o espírito do feriado. Meus funcionários estavam em casa com suas famílias fazendo seus cartões, biscoitos, etc. Familiares em primeiro lugar, produtos em segundo”.
Depois que o diálogo caiu nas redes sociais e nos sites americanos, a fanpage da Liberty Bottleworks ganhou uma legião de fãs, todos simpatizantes da filosofia “familiares em primeiro lugar, produtos em segundo”. Ryan Clark disse ao canal de TV americano Kima-TV (afiliada da CBS), que as vendas quase dobraram depois da resposta ao post do cliente, sem contar os milhares de likes no Facebook e o espantoso crescimento no site da empresa.
Confira o print da conversa: