SBT prepara TV digital com redes sociais

Preconceito? Sinceramente, me surpreendi com a matéria do Adnews. Vale a pena conferir:

O SBT realiza há mais de um ano testes em universidades, agências de
propaganda, associações e focus group com consumidores para implementar a
tão esperada interatividade para TV digital no Brasil. 

Na expectativa de que o Ginga, software que vai permitir
interatividade, vingue num futuro próximo, o SBT busca aliar
digitalização às redes sociais, sucesso no ambiente digital brasileiro.

Entretanto, o projeto ainda depende de outros fatores,
segundo Roberto Franco, diretor de tecnologia e operações da
emissora. “Para que isso aconteça, será necessário, por exemplo,
identificar o receptor, um a um, pelo número IP, ou outro recurso que
permita identificar o usuário sem ferir sua privacidade, respeitando sua
individualidade e o seu anonimato”.

Franco afirma que o uso de redes sociais também é uma aplicação
interativa dependente do canal de retorno. “Então, além de a aplicação
pedir licença para ter acesso ao seu IP, também terá que avisar sempre
que o uso do canal de retorno implicar em custo”, diz em entrevista ao
blog Circuito de Luca.

Interatividade para poucos

O SBT aposta na interatividade e trabalha firme para atrair o
telespectador para a TV Digital. “Colocaremos a interatividade no ar,
mesmo que para um público pequeno, pois acreditamos que, apesar de todas
as críticas, o modelo brasileiro de TV Digital é o que mais beneficia o
telespectador”, argumenta Franco.

O diretor revela que os estudos sobre comportamento das pessoas com a
interatividade, realizados pela emissora, os fizeram aprender muito e
atingir um modelo de conteúdo interativo bom para iniciar a oferta.
“Será possível consultar informações sobre a novela no meio do jornal,
ou notícias no meio da novela”, explica. Segundo ele, a “ideia do SBT é
de que a TV deve ser uma plataforma integrada de acesso a conteúdos,
informações e entretenimento”.

O conceito lembra muito o de um portal. No entanto, a emissora diz
que a interatividade não é igual a do cabo, nem igual à da internet.
Segundo ele, “houve o cuidado de não copiar nenhum modelo de operação
existente”.

A rede de Silvio Santos experimentou mudanças na interface do portal
interativo a cada programa. Porém, constatou que as alterações poderiam
confundir o telespectador e, por fim, decidiu adotar uma aplicação única
o para acesso às informações.

A rede desenvolve uma versão 2.0 do portal interativo, ainda sem data
prevista para o lançamento. A interação é feita através do controle
remoto, mas a aplicação está preparada para o uso de outros
dispositivos, como teclados.

As informações são do blog Circuito
de Luca

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