Eu já publiquei outros posts sobre o assunto, mas achei que valia a pena voltar a ele na medida em que estou muito sensível ao tema (em pleno desenvolvimento de um email marketing program para a Gradual) e trata-se de um estudo novo, feito pela Épsilon, talvez a empresa de marketing de relacionamento que mais respeito.
Segundo esse estudo, uma linha de assunto é frequentemente a primeira oportunidade que um profissional de email marketing tem para capturar a atenção do consumidor e assuntos mais curtos funcionam em geral melhor do que assuntos mais longos, embora a relação entre linha de assunto e respostas seja mais fraca do que se pensava anteriormente. Linhas de assunto mais curtas correlacionam-se com taxas mais altas de aberturas e de cliques, mas a ordem das palavras no assunto, as próprias palavras escolhidas, além de consciência de marca e audiência, também são fatores críticos de sucesso.
Thane Stallings, Senior Analytic Consultant, Epsilon Strategic Services, afirma que “as empresas estão gastando pouco tempo com testes sobre linhas de assunto, comparativamente com os recursos e o tempo devotado ao desenvolvimento criativo. A realidade é que mais gente vê um assunto do que a peça criativa que está por trás.”
O estudo talvez tenha um viés, considerando que os provedores de email marketing geralmente limitam o número de caracteres que aparecem na caixa de entrada. Assim…
- AOL, que é responsável por aproximadamente 22% do mercado americano de email, limita os assuntos a no máximo 38 caracteres
- Yahoo!, com 21%, tem um limite aproximado de 47 caracteres por assunto
- Hotmail, 14%, usa “word wrap” para mostrar os assuntos em linhas múltiplas, permitindo aproximadamente 45 caracteres por linha
Dessa forma, 57% dos destinatários americanos de email veem apenas os primeiros
Isso mostra que temos que ter muito cuidado na construção de nossas linhas de assunto, garantindo que o principal apareça primeiro. Épsilon chama essa técnica de “escrita pole position”.
Fonte : Center For Media Research