Todos nós temos habilidades e inabilidades em diversas áreas ou aspectos. Somos eternos aprendizes.
Tenho visto que um dos segredos para se ter boa convivência interpessoal e sucesso ao lidar com a diversidade é ter paciência. Afinal, somos humanos e estamos em constante aprendizado. É o Op. de Caixa que não tem agilidade, é o Médico que te dá uma informação errada, quando não comete o erro propriamente dito, é o Selecionador que te trata com descaso e não valoriza o humano. Hoje mesmo aguardei cinquenta minutos para ser atendida numa empresa que havia agendado horário comigo. Enfim, pessoas que geram expectativas no outro e não cumprem, se propõem a fazer algo que não têm total domínio, informam, orientam, mas não têm conhecimento ou certeza sobre o contexto.
Tudo tem um preço, por exemplo, para não me estressar eu poderia ter ido embora após trinta minutos de espera em meu compromisso hoje, mas preferi aguardar, já que o assunto a ser tratado me interessava muito. Porém, tive plena consciência dos valores daquelas pessoas e empresa. Essa atitude de fazer alguém esperar por tanto tempo já diz muita coisa sobre a cultura da companhia, o que te faz supor como é a dinâmica ou o clima organizacional. Então, se eu ingressar lá ou fizer parceria de trabalho, entrarei consciente dessa cultura. Será que faltou administração do tempo? Ou falta de respeito e indiferença? Tratam os colaboradores sempre assim? Ou ainda, falta de organização, sendo que fui submetida à aplicação de um teste com duração de sessenta minutos antes da reunião. Considerando o bom senso, o ideal seria se tivessem me colocado para realizar o teste logo que cheguei.
Porém, como nem tudo é perfeito e ideal, para sobrevivermos em meio aos dissabores da vida, cada um tem que saber ou estabelecer o que é prioridade para si mesmo. Uma pessoa pode julgar que foi lesada e outra não, diante das mesmas circunstâncias, por seus pontos de vista e objetivos diferentes.
Os idealistas sofrem e eu sou uma dessas pessoas. Tudo que escrevo para você serve para mim, porque discurso sobre o que vivencio, sobre o que aprendo, sobre o que ensino e, sobretudo, sobre o que eu preciso desenvolver e evoluir. Paciência é algo que trabalho diariamente em mim, como característica a ser sempre aprimorada. É prudente que tenhamos indulgência conosco próprios, principalmente, os autocríticos. Consigo enxergar o que julgo que tenho que melhorar em mim mesma, mas sei entender meu ritmo e meu tempo de aprendizado e estendo essa empatia aos outros.
Cada um em sua caminhada, uns a passos largos e rápidos, outros, nem tanto. Quem consegue lidar melhor com a diversidade, com os diferentes ritmos, culturas e visões de mundo, com certeza, alcança uma qualidade maior nos relacionamentos e em sua maneira de encarar os fatos da vida. É uma busca diária de todos nós, já que não é fácil.
Abraço!
Como todos os seus artigos…ótimo! E veio totalmente ao encontro da minha situação. Estou precisando ter MUITA paciência… E buscar entender o outro, suas razões, sua cultura, ajuda muito. Para entender o outro e também, por que não, tentar ajudá-lo a mudar…
Párabéns pelo seu texto Fabiane. Isso me lembra bem duas palavrinhas que devemos ter sempre em nosso vocabulário: educação e tolerância. Educação é respeitar os outros e tolerância também. Eu parto do princípio que se te atendem de qualquer jeito logo no início da relação, o que dirá depois. Obrigado pela leitura!
Cara Drª. Fabiana: Concordo plenamente quando escreve sobre à indulgência conosco próprio, enxergar o que “julgo” que tenho que melhorar em mim, sobre ritmo e tempo, todos relacionados à empatia aos outros. Parabéns, é a mais pura verdade. Temos o defeito de julgarmos os outros pelo que não queremos enxergar em nós. Abraços.
Realmente, haja resiliência!
🙂
Realmente, haja resiliência!
🙂
Excelente artigo Fabi,
Simples e objetivo que nos auxilia a vermos mais de nós mesmos. Parabéns!
Sim, Erika, tal o nosso grande desafio: tentar ajudar o outro a mudar, mas só se ele quiser e tiver autocrítica e bom senso.
Abraço e obrigada pelo comentário!
Sim, Sudan!
No final, eu “reprovei” a empresa pelo tratamento que recebi.
Nesse mundo capitalista e consumista no qual temos que sobreviver com dinheiro, não é fácil conciliarmos respeito por nós mesmos, qualidade de vida com a necessidade de pagarmos as contas.
Obrigada pelo comentário!
Abração
Oi Ana Paula
Sim, você pegou o “espírito da coisa”. Fiquei chateada com o tratamento que recebi, mas concluí que todos nós somos “incompetentes” de alguma maneira ou em alguma área, já que não somos perfeitos, ou seja, todos temos que nos policiarmos sempre!
Obrigada pelo comentário!
Abraço
Oi Barbara!
Haja….., hahaha
Ela (a paciência), é até útil para a nossa própria saúde mental e consequentemente, física.
Abraço e obrigada pelo comentário, volte sempre!
Fabiana Sanches
Olá Daniela
Obrigada pelos Parabéns!
Espero vê-la sempre aqui no Blog.
Sim, temos que nos enxergar cada vez mais e profundamente.
Abraço
Fabiana Sanches
Fabiana,
Voce está certa. As empresas/pessoas acham que porque temos interesse em algo podemos ser tratados com displicencia, pois como precisamos daquilo, vamos esperar mesmo… E falta bom senso, pois com certeza o tempo que voce ficou aguardando daria para terminar o teste sossegadamente. Isto facilitaria os dois lados… abraços Ro
É,também já passei por isso, a sala de espera é o pior momento ,ficamos irritadas, nervosas, ninguém passa por lá para lhe dar uma satisfação, uma falta de respeito .Talvez esta espera seja proposital, para saber se temos paciência ,se sabemos nos comportar diante de tal situação ou talvez seja mesmo um descaso pelas pessoas que vá nos atender.A questão é que o PODER manda.Talvez seja uma forma dessas pessoas estarem nos dizendo” quem manda aqui sou eu”.
Artigo extraordinário! Fácil leitura, abordagem precisa!
Faz parte da evolução do nosso país o respeito às outras pessoas, em todos os campos. Infelizmente nos esquecemos do respeito ao próximo, mas exigimos respeito a nós. Você fez muito bem em “pré-selecionar” uma empresa pelo seu comportamento. Se passarmos a agir assim em todos os aspectos, poderemos nos tornar um país de 1.mundo. Não é só o dinheiro ou a tecnologia que nos eleva a essa categoria, mas especialmente o respeito ao próximo!
LINDA MENSAGEM, ME FEZ PENSAR E AMALIZAR AS MINHAS ATITUDES.
Prezada Fabiana, parabéns pelo artigo. Me identifico com a situação, porque sou muito perfeccionista e idealista. E conviver com diferentes visões de mundo é o meu grande desafio e começa em casa. Diário e eterno.
Grande abraço.
Parabéns!
São constrangedores,inconvenientes esses comportamentos e cada dia que passa as instituições estão deixando
para trás o respeito ao próximo.
Seja em qualquer setor profissional.
Pra mim chega a ser assustador.
A busca é financeira e tecnológica e ponto final.
Admiro cada vez mais sua coragem
de pontuar essas feridas e enfrentá-las.
Um grande beijo
Maria Regina
\\\\\\\a
Excelente texto!
Oi Ro!
Muito obrigada pela visita.
Sempre apareça no Blog.
Bjs
Fabiana Sanches
Oi Rosangela
Infelizmente, temos que nos relacionar com as diferentes formas de poder na vida.
Obrigada pelo comentário e espero sempre vê-la no Blog.
Abraços,
Fabiana Sanches
Oi Valmir
Desculpe a demora em responder.
Alguns comentários ficaram acumulados, mas gosto de agradecer a todos.
Obrigada pelo “artigo extraordinário”! rsrs
Bjs
Fabiana Sanches
Oi Eliane!
A auto-análise e autocrítica são importantíssimas!
Continue aparecendo no Blog!
Obrigada
Abraço,
Fabiana Sanches
Caro Mario
Muito obrigada pela passagem no Blog e pelo comentário!
Volte sempre com suas opiniões, que muito me interessam.
Abraços,
Fabiana Sanches
Oi Maria Regina, minha colega de profissão!
Minhas respostas e agradecimento a alguns comentários estão atrasadas.
Adoro vê-la no Blog.
Abraço e obrigada!
Fabiana Sanches
Oi Daliane!
Muito obrigada pelo seu comentário no Blog!
Volte sempre!
Abraços,
Fabiana Sanches